Mesmo após se render, sargento é morto a tiros em Outeiro
A vítima foi morta com seis tiros
De acordo com o perito criminal Jadir Ataíde, a perícia constatou, com o levantamento no local de crime, que a vítima foi atingida por seis tiros, sendo um no rosto, um no peito, dois no tórax, um no braço e um nas costas. Para o perito, a quantidade de tiros e as zonas escolhidas caracterizam uma execução, mas só a investigação da Divisão de Homicídios poderá dar essa constatação.
"O local apresenta características de execução pela quantidade de disparos e pelas zonas escolhidas. A pessoa que vem para roubar não efetua tantos disparos, não escolhe os locais como rosto, peito. Não haveria necessidade de matar a vítima se não houvesse intenção prévia, já que ela estava em um local com mobilidade reduzida e ainda se rendeu" explica, ao acrescentar que o local não apresentava características de luta corporal.
A vítima era moradora da área e era conhecida pelo apelido "Bigode". Quando ainda estava em exercício, ele atuava na cavalaria da PM. Muito querido no bairro em que foi morto, diversos populares se reuniram em frente ao mercantil para acompanhar o trabalho da perícia e lamentar o ocorrido.
NOTA
A PM publicou uma nota sobre a morte do integrante da corporação.
"O policial militar estava dentro do comércio no momento em que três homens armados entraram no estabelecimento para cometer o crime. Os militares do 20º BPM receberam informações sobre a ocorrência por volta das 13h30, via Centro integrado de Operações (Ciop). O sargento Albino Souza residia na ilha de Outeiro. Uma equipe do Centro Integrado de Psicologia e Assistência Social (Cipas) da PM está prestando apoio aos familiares do policial militar".