'Madrasta' é suspeita de matar enteado após suposto caso amoroso, em Marabá
O crime ocorreu em março deste ano, mas o mandado de prisão da investigada foi expedido na quarta-feira (15/05)
Uma mulher identificada como Jessyka Barbosa Sampaio, de 26 anos, foi presa na quarta-feira (15) suspeita de matar o enteado de criação, chamado Samuel Alves dos Reis Cavalcante, de 22 anos. As investigações da PC, que ocorreram em 1º de março deste ano, apontam que a suspeita teria um caso amoroso com a vítima e cometeu o crime após o jovem informar que sairia da casa onde morava com o pai de criação e a suspeita.
Conforme a PC, Samuel não era filho adotado formalmente (com documentação) pela suspeita e o marido dela. Mas, como foi criado desde os 14 anos pelo casal, era considerado filho afetivo. Em uma entrevista para o portal Correio de Carajás, o delegado Leandro Pontes, presidente do inquérito, informou que as apurações levam a crer que a madrasta cometeu o crime por motivo passional.
“Eles tinham um relacionamento amoroso e no dia que a vítima iria sair de casa, ela ceifou a vítima pelas costas, com um tiro na nuca”, afirmou o delegado Leandro. As investigações ocorriam desde o dia do crime e Jessyka estava sendo monitorada devido às suspeitas das autoridades policiais. Na quarta, o Poder Judiciário deferiu o pedido de prisão.
Em nota, a Polícia Civil informou que equipes da Delegacia de Homicídios de Marabá deram cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra uma mulher suspeita do homicídio de Samuel Alves dos Reis Cavalcante.
O crime
Samuel foi morto com um tiro na nuca em 1º de março, dentro de uma casa na Folha 35, periferia da Nova Marabá. Inicialmente acreditava-se que a morte havia sido por disparo acidental. No entanto, as investigações do Departamento de Homicídios da Polícia Civil apontam um possível crime passional. No dia do crime, os agentes encontraram Jessyka ao lado do corpo da vítima e ela informou que Samuel manuseava o armamento quando tudo ocorreu.
Investigação
Quando o corpo da vítima foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML), acreditava-se que realmente havia sido um tiro acidental. Mas os investigadores da PC desconfiaram da situação e iniciaram as investigações. Para chegar até a prisão da madrasta, os policiais compararam a versão da madrasta com o fato em si e encontraram contradições. O fato mais relevante foi que o disparo foi pela nuca e não no pescoço, o que contestava a versão do tiro acidental.
Apesar da prisão, as investigações sobre o caso continuam. A suspeita será levada para a Unidade de Custódia e Reinserção Feminina (UCRF) de Marabá.