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Lideranças ameaçadas de morte em conflitos agrários participam de reuniões com o poder público em Belém

A reunião será às 14 horas, na sede da Segup, e às 15h essas lideranças participarão de audiência pública na Alepa

O Liberal

Nessa segunda-feira, 18, às 15h, a Assembleia Legislativa do Pará promove audiência pública para debater as tensões fundiárias no estado. Uma hora antes lideranças, camponesas e indígenas serão recebidas na Secretária de Segurança Pública e Defesa Social do Pará - Segup, onde devem se reunir com um representante do órgão. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 2020 o Brasil registrou 2.054 conflitos, 18 assassinatos e 914.144 pessoas envolvidas. No Pará foram 288 conflitos e 146.102 pessoas envolvidas.

Segundo os ativistas, passados 16 anos do assassinato da missionária Dorothy Stang, a tensão agrária no Pará e na Amazônia só aumenta. Em Anapu, município onde a norte-americana foi morta, as tensões voltaram a crescer em 2021. Além dos camponeses, quilombolas e indígenas também convivem com a ameaça constante em seus territórios.

"Nas terras do povo Munduruku do médio Tapajós existem mais de 400 pontos de garimpo clandestino. No dia 26 de maio desse ano, a liderança indígena Maria Leusa foi ameaçada por garimpeiros, com apoio de latifundiários e políticos da região. Ela é contra a exploração mineral na terra Munduruku e teve sua casa invadida e queimada", diz o texto divulgado pela Central Sindical e Popular Conlutas.

Todos esses temas serão discutidos com autoridades públicas nessa segunda-feira, 18.  A reunião na Segup será às 14 horas, na sede da da Secretaria, e às 15h essas lideranças participarão de audiência pública na Alepa.

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