Líder do Comando Vermelho do Mato Grosso é preso em praia do Rio de Janeiro enquanto tomava whisky
Durante a abordagem, Ederson Xavier de Lima, conhecido como "Boré", tentou se passar por outra pessoa apresentando documentos falsos à polícia

O líder da facção criminosa Comando Vermelho no estado do Mato Grosso, Ederson Xavier de Lima, conhecido como "Boré", de 43 anos, foi preso na tarde deste domingo (28), enquanto aproveitava o dia em uma praia de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
A prisão foi realizada por agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), após troca de informações com a Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT). Ederson, natural de Cuiabá, possuía um mandado de prisão em aberto e havia sido condenado a 18 anos por tráfico de drogas. Ele também respondia por outros crimes, incluindo receptação, extorsão e envolvimento com organização criminosa.
Abordagem à paisana
A captura ocorreu em uma operação discreta da 1ª Delegacia de Polícia (Praça Mauá). Os policiais civis, atuando à paisana, abordaram Ederson na areia da praia, onde ele estava sentado de short preto e boné vermelho, bebendo whisky ao lado de outros três homens.
Testemunhas relataram que os agentes anunciaram a abordagem de forma direta: “Rapaziada, perdeu. Todo mundo com a mão na cabeça, polícia”. Ederson demorou a reagir, o que levou um dos policiais a insistir com mais firmeza: “Mão na cabeça, ‘cumpadi’. Não está ouvindo não?”. A ação foi conduzida com ordem e firmeza, enquanto os policiais solicitavam os documentos de identificação e revistavam os pertences dos presentes.
Durante a abordagem, Ederson tentou se passar por outra pessoa, apresentando documentos falsos. No entanto, a tentativa de enganar os agentes foi rapidamente desmascarada, e ele foi preso em flagrante também por uso de identidade falsa.
Alvo de foragidos de outros estados
A operação faz parte de uma estratégia da Polícia Civil do Rio de Janeiro para evitar que o estado sirva como esconderijo para criminosos foragidos de outras unidades da federação. Após a prisão, Ederson Xavier de Lima foi colocado à disposição da Justiça e responderá também pelo crime de falsidade ideológica.
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