MENU

BUSCA

Justiça condena eletricista a 12 anos de prisão por homicídio

A vítima, Weverton França Alves, de 25 anos, era comerciário e ex-companheiro da atual mulher do réu

Redação Integrada

O eletricista Fernando Oliveira Cunha, de 27 anos, foi condenado nesta terça-feira (15), a 12 anos de prisão em regime inicial fechado pelos jurados do 2º Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo magistrado Raimundo Moisés Alves Flexa.

A vítima, Weverton França Alves, de 25 anos, era comerciário e ex-companheiro da atual mulher do réu. A Justiça negou inclusive ao réu o direito de aguardar em liberdade, por força da sentença condenatória e por ele já se encontrar preso.

Na defesa do réu, atuou o defensor público, Alessandro Oliveira, que sustentou as teses de legitima defesa própria, conforme alegou Fernanco Cunha em seu interrogatório. O defensor público ainda solicitou aos jurados o reconhecimento de uma causa de redução de pena de homicídio privilegiado, mas a maioria dos jurados não admitiu tal causa.

O crime ocorreu por volta das 19 horas, em via pública e com várias testemunhas presentes, por estar ocorrendo uma festa no local. Em interrogatório prestado no júri, o eletricista relatou que estava na festa na rua, em frente à casa de sua mulher, quando Weverton chegou e teve um desentendimento com sua companheira, uma vez que não admitia que a mulher se relacionasse com outra pessoa e, por isso, costumava persegui-la.

A versão de Fernando foi de que a vítima Weverton, após discutir com a mulher, se dirigiu até onde estava e o agrediu, contudo ele estava armado e deu dois tiros em Weverton. Um dos projéteis atingiu o abdômen da vítima. Populares chamaram o serviço de pronto socorro, que levou a vítima até um hospital público, mas o comerciário morreu em seguida.

Testemunhas, porém, declararam que o réu efetuou os disparos de arma de fogo, atingido a vítima logo após ter conversado e discutido com a mulher. O eletricista confessou que atirou usando um revólver, calibre 38, alegando que o fez para se defender, uma vez que a vítima o agrediu e também estava armada. 

Polícia