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Julgamento de lutador acusado de matar a ex-esposa entra pela madrugada em Ananindeua

De acordo com as investigações, Danielle Rocha Goyana foi morta por estrangulamento, após sofrer uma sequência de agressões físicas 

O Liberal
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O julgamento do lutador Fábio Anderson Ribeiro Andrade, acusado de matar a ex-esposa Danielle Rocha Goyana, prossegue na madrugada desta sexta-feira (26) e, sendo assim, já entrou pelo segundo dia de sessões no Tribunal do Júri de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O caso, que ganhou repercussão no estado, ocorreu em 3 de abril de 2023, na residência do ex-casal, no bairro do Coqueiro, naquele município. O julgamento teve início ainda na manhã de quinta-feira (25), antes das 11h.

De acordo com as investigações, Danielle foi morta por estrangulamento, após sofrer uma sequência de agressões físicas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima teve o rosto desfigurado e morreu por asfixia, após ser submetida a um golpe de “mata-leão”. Depois do crime, Fábio teria tentado suicídio. As investigações também apontaram para um crime passional, uma vez que Danielle estaria tentando se separar de Fábio.

Na noite de quinta-feira (25), por volta das 20h40, o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) informou que o Ministério Público concluiu sua manifestação, sustentando a denúncia de feminicídio qualificado, praticado em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Em seguida, a defesa do réu teve uma hora e meia para se pronunciar. Os advogados apresentaram teses de legítima defesa e de homicídio privilegiado, argumentando que o crime teria sido cometido após “injusta provocação” da vítima, o que poderia reduzir a pena. A defesa também pediu aos jurados que rejeitem a qualificadora de feminicídio.

O TJPA explicou que, caso a acusação apresente réplica, o que já ocorreu, a defesa terá direito à tréplica, o que deve prolongar a sessão em até duas horas adicionais. Só depois desse processo é que os jurados irão votar e, com base na maioria, a juíza responsável pelo caso proferirá a sentença.

A promotoria, em sua réplica, reforçou que Danielle foi morta em razão da sua condição de mulher e que o crime se deu em um contexto claro de violência de gênero.

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