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Jovem é encontrado morto às margens do rio Maguari, no Curuçambá

Perícia criminal informou que a vítima, de 25 anos, sofreu um tiro de arma pesada. Bala transfixou o braço e se instalou na cavidade torácica, região das costelas

Redação Integrada

O corpo de Hiohan Silva das Chagas, de 25 anos, foi encontrado por volta das 11h30 deste sábado (26) no final da rua Boa Ventura, no conhecido Porto da Seringueira, onde passa um braço do rio Maguari, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Segundo familiares, a vítima estava desaparecida desde sexta-feira (25), após, a vizinhança ouvir tiro na área de uma invasão anexa à rua Boa Ventura.

De acordo com o perito criminal, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Jair Ataíde, o rapaz foi achado em terra, próximo ao braço do rio Maguari. "Foi só um tiro, de arma pesada, mas só a necropsia identificará a arma e o calibre. O projétil está instalado na cavidade torácica (região das costelas). Soubemos que ontem à tarde (sexta-feira, 25) houve um disparo de arma de fogo, ele pode ter sido a vítima desse disparo'', afirmou o perito.

Ao contrário do que se poderia supor, em razão da proximidade com o rio, o perito criminal esclareceu que o corpo de Hiohan não teve contato com a água do Maguari, nem foi trazido pela maré. "O corpo estava num local que não sofreu influência da maré. A gente acredita que ele sofreu o disparo e pode ter vindo até esse local, mas ele não estava dentro d'água, não passou horas dentro d'água, nem veio com a maré. A roupa estava molhada, mas não foi a água que o trouxe'', acentuou Ataíde.

A perícia ainda informou que o corpo tinha mais de 10 horas de morto, já apresentando rigidez cadavérica acentuada, e também apresentava lesões por insetos e parasitas próprias de alterações cadavéricas. O pai e uma tia de Hioan são moradores de uma alameda que corta a rua Boa Ventura. Os dois acompanharam o trabalho policial e da perícia.

A perícia entregou o brinco usado por Hiohan ao pai dele, que negou que o filho morasse com ele. Disse que o jovem recente morou em Curuçá, e ultimamente aparecia na casa do pai para tomar um banho, se alimentar, mas não ficava na casa. Uma namorada de Hiohan, de prenome Estefane foi quem achou o corpo dele às margens do rio, na manhã do sábado.

A tia da vítima contou que a avó do rapaz ouviu, da casa da família, gritos vindos do Porto da Seringueira, e pediu para a tia ver o que se tratava, já preocupada com a ausência do jovem, desde a última sexta. 

"Minha mãe disse, minha filha estão gritando para banda do igarapé. Vai lá ver. Eu corri com uma vizinha, outros vizinhos também vieram. E era a Estefane que gritava ai, ai. E era ele, o Hiohan'', contou a tia à polícia.

O pai do jovem disse que falou com o filho pela última vez, na manhã de sexta-feira, após ligou durante o dia mas o telefone da vítima só dava fora de área. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer o homicídio.

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