Incêndio no Comércio: após 11 dias, imóveis destruídos ainda têm fumaça e calor
Na tarde desta segunda-feira (24), bombeiros voltaram ao lugar para continuar o resfriamento e controlar a fumaça que assustou novamente trabalhadores da área
Após 11 dias do incêndio que destruiu duas lojas de variedades, na rua 15 de Novembro, bairro da Campina, próximo ao Complexo do Ver-o-Peso, em Belém, o Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar pequenos focos de fumaça. Pessoas passavam pelo local, nesta segunda-feira (24), quando avistaram fumaça saindo do estabelecimento onde o acidente começou há quase duas semanas. Isso imediatamente preocupou a população na área.
Por volta das 15h, os bombeiros foram acionados pelo Centro Integrado de Operações (CIOp), para controlar a situação, que incomodava os comerciantes e consumidores. Os bombeiros explicarem que, o motivo da fumaça, seria os entulhos presentes nas duas lojas. Gases acumulados com a quentura do material podem ter ocasionado a fumaça.
Na semana passada, na terça-feira (18), os bombeiros solicitaram à Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) a interdição da rua 15 de Novembro, no Centro Comercial de Belém, por considerar o risco de desmoronamento de imóveis atingidos pelo incêndio.
O caso
Trabalhadores do local onde o incêndio iniciou alegaram que o fogo começou após um curto-circuito no andar de cima. O caso ocorreu no dia 13 deste mês. Ninguém se feriu. Moradores e comerciantes estiveram apavoradores para que a situação não fosse pior. O fogo, que iniciou pela tarde, se aproximava de outras lojas e prédios comerciais. Os bombeiros utilizaram 500 mil litros até que as chamas fossem totalmente controladas. Ao todo, 12 viaturas foram utilizadas e mais de 40 militares da corporação empregados.
Segundo a Fundação Cultural de Belém (Fumbel), por meio do Departamento de Patrimônio Histórico, foram atingidos cinco imóveis. Os outros três locais ficam na rua João Alfredo e são de interesse à preservação. Entretanto, só tiveram danos na parede dos fundos e estas deverão ser derrubadas para construção de novas. E não há nada que comprometa os imóveis ou sua estrutura.
Com relação as duas lojas destruídas, que restaram apenas as paredes, como a fachada, apenas uma delas está classificada como de interesse à preservação. A Fumbel vai notificar os proprietários para providências e orientar como proceder para salvaguardar a fachada de interesse à preservação.