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Homem que prometia vender combustível mais barato é preso pela polícia por estelionato em Belém

De acordo com a polícia, mais de 20 caminhoneiros foram vítimas de Alessandro Dias Queiroz

O Liberal

Alessandro Dias Queiroz foi preso pela Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (25) por estelionato qualificado em Belém. O suspeito, que já havia sido detido duas vezes pelo mesmo crime em Abaetetuba há dois anos, atraía as vítimas dizendo que iria vender combustível mais barato, mas pegava o dinheiro das pessoas e depois fugia. Mais de 20 caminhoneiros caíram no golpe que chega ao prejuízo de R$ 100 mil. De acordo com a polícia, Alessandro atuava na região metropolitana da capital paraense há mais de um ano. A companheira e a enteada do suspeito também estariam envolvidas no estelionato. Elas serão indiciadas pelo crime. 

O delegado Arthur Nobre, diretor da Seccional da Sacramenta, explicou como acontecia todo o golpe. “A equipe da Polícia Civil conseguiu prender esse estelionatário em flagrante. O Alessandro atuava na Região Metropolitana de Belém e nos interiores do Pará. Ele falava que era funcionário de uma empresa e que conseguia revender combustível mais barato. As vítimas faziam o pix e ele (Alessandro) mandava as pessoas para os postos de gasolinas da Grande Belém e, quando elas chegavam lá percebiam tinham caído num golpe. O falsário fugia e, assim, ia fazendo mais vítimas. Ele já foi preso nos anos de 2020 e 2021, na cidade de Abaetetuba, mas como a pena do estelionato é pequena variando de 1 a cinco anos de prisão, era solto.

Ao ser questionado se mais alguma pessoa poderia estar envolvida no crime, o delegado respondeu a enteada e a companheira de Alessandro foram indiciadas por recebem transferências bancárias advindas dos golpes. “A companheira dele e a enteada também recebiam as transferências de Alessandro. Então, faz parte de um estelionato, mas uma associação criminosa que ao final do inquérito serão indiciados", comentou o delegado. 

Uma das vítimas de Alessandro, que preferiu não se identificar, é caminheiro há 20 anos e conversou com a redação integrada de O Liberal  sobre o golpe que Alessandro fazia. “Ele dizia que vendia combustível mais barato e pedia para mandarmos pix para conta de terceiros, que no caso era a esposa dele. Depois ele sumia. Tive que pagar novamente o combustível para o caminhão. É a primeira vez que cai num golpe assim. São várias vítimas do Brasil todo. As pessoas vem abastecer em Belém e ele acaba fazendo esse crime com a gente”, disse o homem num dos corredores da seccional.

Alessandro. Então, faz parte de um estelionato, mas uma associação criminosa que ao final do inquérito serão indiciados. Segundo Arthur, o crime de estelionato não cabe fiança. Alessandro passará por uma audiência de custódia, onde juiz decidirá se o suspeito ficará preso ou será colocado em liberdade. 

Polícia