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Homem mata esposa por ciúmes e se entrega para a polícia: "Me prende, acabei de matar minha mulher"

O assassino detalhou o caso e levou a polícia até o local onde escondeu a arma do crime

Gabriel Bentes

Após matar a ex-companheira com golpes de foice na madrugada da última quarta-feira (16), Cleidson Ferreira de Oliveira, de 37 anos, foi à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), em Ceilândia, no Distrito Federal, e se entregou às autoridades. De acordo com testemunhas, o criminoso entrou no local falando: “Me prende, acabei de matar a minha mulher”.

Um policial militar que estava na delegacia disse que estava acompanhando a vítima de um outro crime quando o homem, que estava com uma roupa vermelha e de óculos escuros, entrou no local assumindo o crime e pedindo para que os policiais o prendessem.

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Além de confessar o crime, Cleidson Oliveira também levou os militares até o local onde guardou a foice que utilizou para ceifar a vida da ex-companheira. O objeto foi apreendido e encaminhado para a perícia.

Anariel Roza Dias já havia registrado ocorrências de agressão e ameaça e tinha medidas protetivas contra Cleidson. O homem foi preso em flagrante.

Cleidson relatou aos investigadores que tem problemas psiquiátricos, faz tratamentos com profissionais e está afastado pelo INSS por conta disso. Ele acrescentou, ainda, que chegou a morar junto com a vítima, mas que os dois se desentendiam bastante.

O crime

Durante a madrugada da última quarta-feira (16), Cleidson foi até uma distribuidora e comprou cachaça e cigarros. No caminho, por volta das 3h20, ele encontrou Anariel acompanhada de um homem no ponto de ônibus. Furioso com a cena, o autor começou a golpear a vítima com uma foice. O rapaz que estava com a vítima saiu correndo.

O criminoso não soube informar quantos golpes deu na ex-companheira e se ela chegou a falar algo antes de ser assassinada. Ele contou que, logo após cometer o crime foi à delegacia para se entregar.

Prisão Preventiva

Na quinta-feira (17), ele teve a prisão em flagrante convertida para preventiva durante audiência de custódia. A medida é adotada quando o Judiciário reconhece a necessidade de impedir que o acusado fuja e continue a atividade criminosa.

O assassinato de Anariel foi o 24º feminicídio registrado no DF este ano e ocorreu cinco dias depois do 23º caso.

(*Gabriel Bentes, estagiário sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)

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