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Funcionária é presa suspeita de ajudar em assalto a empresa de segurança privada em Belém

Além dela, outros dois homens, pai e filho, foram presos por participação no caso

O Liberal

Três pessoas foram presas na noite de quinta-feira (18), por envolvimento no assalto a uma empresa de segurança privada do bairro da Marambaia, em Belém. Entre os detidos, está Márcia Fontel da Silva, funcionária do local alvo do crime. Segundo a polícia, ela teria facilitado a entrada dos suspeitos na empresa. Quando o crime aconteceu, madrugada de quinta (18), Márcia tinha dito à Polícia Militar que três homens a ameaçaram e que um deles portava uma chave de fenda.

A PM, de forma preliminar, não encontrou sinais de arrombamento na empresa, uma dúvida respondida horas depois de as investigações tomarem outro rumo e que colocaram Márcia como suspeita de participação no caso. Na ocasião, cerca de 30 armas do local tinham sido levadas. De acordo com as autoridades, foi ela quem registrou o Boletim de Ocorrência do roubo. Em depoimento, Márcia confessou às autoridades que tinha sido convidada por Antônio Renato Lima Trindade para participar do crime. Pelo serviço, Fontel revelou aos agentes que iria receber a quantia de R$ 15 mil, após a venda dos armamentos roubados.

O delegado Sérvulo Cabral explicou que, inicialmente, a funcionária do estabelecimento relatou que foi rendida pelos criminosos - o que se mostrou não ser verdade, posteriormente. A funcionária da empresa de segurança, junto de outros suspeitos, planejou o assalto. "A nossa equipe, ao chegar no local e fazer uma averiguação da veracidade da situação, verificando rotinas e imagens, além de demais elementos de informações com os funcionários, conseguimos desmontar a versão deste funcionário. Verificamos que a versão dela não era compatível com o que tinha acontecido", afirma.

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"Os levantamentos iniciais de material coletado da prisão desse elemento, como conversas telefônicas e mensagens coletadas no aparelho dele, mostram que ele estava vendendo e oferecendo esse material para outros marginais utilizarem em crimes. E, inclusive, propondo trocá-las [as armas] por drogas, como uma forma de apurar mais dinheiro. Ou seja, o objetivo deles era a venda e a recolocação desse armamento no mundo do crime para diversos delitos. Levaria esse armamento quem mais oferecesse vantagens financeiras para o elemento que foi preso", finaliza o delegado.

O delegado-geral da Polícia Civil do Pará (PCPA), Walter Resende, também detalha a participação da funcionária. “A função dela era manter a porta aberta para que os criminosos tivessem acesso ao interior da empresa”, disse. A PC descobriu que Antônio Renato estava escondido na casa do pai dele, Ronaldo Estácio da Silva Trindade, no bairro Guanabara, em Ananindeua, na Grande Belém. Chegando no local, a polícia conversou com o genitor do suspeito, que informou que o filho tinha deixado armas no imóvel.

Além de Antônio, o pai também foi preso. Márcia, Antônio e Ronaldo Trindade foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecem à disposição da Justiça. A polícia segue atrás dos outros envolvidos, além de tentar recuperar os outros armamentos roubados da empresa de segurança privada.

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