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Em Altamira, perícia segue com análise de materiais genéticos de corpos

Depois da identificação, os corpos estão sendo acautelados em Altamira e podem ser liberados às respectivas famílias, que estão sendo comunicadas por meio da direção do Instituto Médico Legal (IML) de Altamira.

Redação Integrada

Após 15 dias do massacre no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará, quando 58 presos morreram, as equipes de peritos do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalistica (IC), do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" (CPCRC), seguem com as análises periciais. Nesta segunda-feira (12), os peritos fizeram a inclusão e interrelação de 20 corpos após o processamento e análise dos materiais genéticos oriundos do Centro de Recuperação Regional de Altamira (CRRAlt) e do material genético dos familiares que fizeram a coleta.

Depois da identificação, os corpos estão sendo acautelados em Altamira e podem ser liberados às respectivas famílias, que estão sendo comunicadas por meio da direção do Instituto Médico Legal (IML) de Altamira. Para os 10 corpos que restam, será necessário que mais familiares compareçam à Unidade do CPC em Altamira, para fazer coletas a serem submetidas a análises complementares e que possam chegar à identificação e liberação dos corpos.

Em 29 de julho, um briga entre facções resultou na morte de 58 detentos, no dia seguinte, durante a transferência dentro do caminhão-cela para Belém, outros quatro desses presos morreram, com isso, o total de vítimas relacionadas ao ataque chega a 62. O Ministério Público do Pará (MP-PA) apura a chacina em Altamira.

 

 

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