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Egressos do sistema penitenciário produzem 10 mil máscaras por dia para enfrentamento ao coronavírus

Itens estão sendo destinados primeiramente entre trabalhadores da área da Saúde e da Segurança Pública do Estado

Redação Integrada

Cerca de 30 egressos do sistema prisional do Pará, que atuam na Fábrica Esperança, têm se dedicado integralmente à confecção de máscaras cirúrgicas descartáveis desde a última quarta-feira, 25. Toda a produção é destinada aos agentes e trabalhadores da área da Saúde e da Segurança Pública do Estado, como medida de enfrentamento a Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus).

O trabalho é feito ex apenados, encaminhados por meio de uma chamada pública que celebra a parceria entre a fábrica e a Secretaria de Estado de Assuntos Penitenciários (Seap).

De acordo com o diretor da Fábrica Esperança, Artur Jansen, todo o parque industrial precisou ter sua engenharia refeita para ampliar a capacidade produtiva. Atualmente, de lá podem sair até 10 mil máscaras por dia e as atividades estão 100% voltadas para essa produção. "É de enorme importância oferecer oportunidade de emprego para quem a sociedade discrimina. E combinado a isso tem a questão humanitária, de estarem envolvidos e unidos no combate a Covid- 19", destacou Jansen.

Durante o fim de semana, os egressos se dedicaram a confeccionar vestuário, lençóis e fronhas que foram encaminhados ao Mangueirão, local onde estão sendo recepcionadas as pessoas em situação de rua durante o período de isolamento social.

O trabalho feito envolve corte, limpeza e descontaminação das peças. As demandas começaram pelas polícias Militar e Civil, e o Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, além dos trabalhadores da Saúde estadual.  

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