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Educador Físico é condenado a 23 anos de prisão por agressão à ex-namorada jornalista

Preso desde a época do crime, Luís Roberto Baima foi submetido a júri popular nesta quinta-feira

Cleidiane Silva

O educador físico Luis Roberto Correia Baima, de 41 anos, foi condenado a 21 anos, três meses e dois dias de prisão em regime fechado pela tentativa de homicídio contra a ex-namorada, a jornalista Dandara de Almeida. Ele também foi condenado a mais dois anos de reclusão pelo crime de lesão corporal de que foi vítima a mãe da jornalista, Marli de Almeida, na tentativa de defender a filha, totalizando uma pena de 23 anos.

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O crime ocorreu em fevereiro 2017, na casa da família da vítima. Dandara foi esfaqueada no pescoço e recebeu golpes em outras partes do corpo. Luís Roberto foi submetido a júri popular nesta quinta-feira (14), no Fórum Criminal de Belém, em julgamento presidido pelo juiz Cláudio Rendeiro. Embora esteja preso desde a época do crime, ele não poderá recorrer da pena em liberdade.

A acusação ficou por conta do promotor de Justiça José Maria Gomes, com assistência da advogada Luanna Tomaz de Souza. A defesa do réu foi feita pelos advogados Mauro César da Silva, Djalma Farias e mais duas advogadas.

DEPOIMENTOS

O julgamento começou por volta das 8h30 e o primeiro depoimento foi da vítima, Dandara de Almeida, que falou por aproximadamente duas horas, respondeu às perguntas da acusação e da defesa.

Em seguida, foi a vez do depoimento da outra vítima, a mãe da jornalista, Marli de Almeida. A avó de Dandara também foi inquirida pelos promotores e advogados. 

Pela defesa do réu, prestaram depoimento três amigos e uma irmã. E em seguida, foi a vez do próprio Luis Roberto Baima falar diante do juiz.

Após as alegações finais de ambas as partes, o corpo de jurados se reuniu para votação às 21h45. A decisão saiu após aproximadamente meia hora e a sentença foi estabelecida pelo juiz. Luis Roberto Correia Baima vai cumprir 21 anos, porque já está há quase dois anos preso. A defesa do condenado adiantou que irá recorrer da decisão.

Polícia