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Incêndio destroi dois apartamentos no residencial Stélio Maroja

Bombeiros chegaram a tempo de evitar que as chamas atingissem mais seis residências; ninguém ficou ferido

Valéria Nascimento

Duas familias de Ananindeua viveram uma noite de agonia nesta quarta-feira, 12, ao verem tudo o que tinha ser consumido rapidamente em um incêndio. O fogo começou em um apartamento superior do residencial Stélio Maroja, no bairro do Coqueiro. Em pouco tempo as chamas atingiram a residência que ficava no andar de baixo. Segundo o Tenente Bombeiro David Araújo, como as chamas estavam altas acabaram por alcançar o forro, que veio abaixo junto com o telhado. As famílias conseguiram sair a tempo e ninguém ficou ferido, mas as duas casas tiveram perda total.

“Estávamos próximos, chegamos bem rápido, graças a Deus. O primeiro trabalho foi retirar os moradores de um dos apartamentos, com a preocupação de que o fogo não se alastrasse para os quatro outros apartamentos de trás, nem para os das laterais, num total de oito imóveis com paredes geminadas’’, explicou o Tenente Araújo.

Os bombeiros conseguiram conter as chamas na origem do foco. “O incêndio aconteceu em dois apartamentos, que estavam vazios quando chegamos, porque os moradores já haviam saído”, informou o militar, cuja guarnição estava a apenas dois quilômetros do local. “Viemos bem rápido, em uma viatura de combate a incêndio abastecida com seis mil litros de água, e ainda contamos com o apoio de um outro veículo com maior capacidade (12 mil litros), além de uma aba com equipe de salvamento e busca”, relatou o tenente.

Para apagar o fogo foi preciso a ação conjunta de 15 bombeiros e o despejo de cerca de cinco mil litros de água. “Consideramos o incêndio de grande proporção, pois foram dois apartamentos e havia grande chance de ser grave, mas, graças a Deus conseguimos chegar a tempo. Foi realmente a mão de Deus”, disse ele.

No residencial, moram quatro famílias por bloco, cada um com quatro apartamentos, sendo que o conjunto Stélio Maroja tem a estrutura composta por paredes germinadas, ou seja, coladas umas às outras, o que totaliza um grupo de oito apartamentos em cada bloco.

“Eu não posso afirmar, mas, pelo local, podemos dizer que foi um curto-circuito. Durante o combate às chamas retiramos os botijões de gás que haviam nas residências, mas a perícia vai informar com precisão o que causou esse incêndio”, informou o tenente. 

Morador do conjunto há dez anos e dono de um dos apartamentos incendiados, Erandir Viana contou que chegava de Capanema quando recebeu um telefonema de uma vizinha avisando sobre o ocorrido. Ele mora com a esposa e três filhos, mas ninguém estava no imóvel na hora do acidente. “Eu não faço a menor ideia do que aconteceu. A fiação é nova, troquei há seis meses. Foi perda total. Eu perdi tudo, documentos, roupas, móveis. Agora vou dormir no depósito onde trabalho e amanhã, com mais calma, ver o que é possível fazer’’.

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