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Corpo de homem é encontrado esquartejado em Belém

Pedaços dos braços e das pernas foram jogados em canal da rodovia Transcoqueiro. Tronco com grandes chances de fazer parte deste mesmo corpo foi encontrado em canal da Marambaia.

Byanca Arruda e João Thiago Dias

Pedaços dos braços e das pernas de um homem foram encontradas na manhã desta quinta-feira, 17, no Canal do Ariri, na Rodovia Transcoqueiro, Região Metropolitana de Belém (RMB). Não há informações sobre quem seria a vítima. 

De acordo com o Centro Integrado de Operações (Ciop), que foi acionado às 7h pela população, o as partes do corpo foram desovadas no local recentemente. O Instituto Médico Legal (IML) afirma que o caso se trata de um esquartejamento.

O Ciop também informou que, há dois meses, o corpo de outro homem foi desovado no mesmo local. A Divisão de Homicídios (DH) irá investigar o caso.

TRONCO

Por volta das 13h, um tronco de um homem com duas perfurações de bala no peito foi encontrado dentro de um saco de serapilheira no canal Água Cristal, entre a avenida Rodolfo Chermont e avenida Tavares Bastos, no bairro da Marambaia.

De acordo com informações preliminares da perícia do IML, há grandes chances do tronco fazer parte dos braços e pernas que foram encontrados durante a manhã.

Por curiosidade, um morador da área desceu ao canal e abriu a saco. Assim que descobriu do que se tratava, ele ligou para o Ciop, que acionou o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará (CBMPA).

A equipe do CBMPA recolheu o tronco e aguardou a chegada do IML, que encerrou a perícia no local por volta das 15h. 

Em nota, o Instituto Médico Legal do Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" informou que as partes de corpos humanos encontradas hoje deverão passar por exame de DNA, para definir se são de uma mesma pessoa e também para possível identificação, "por se tratar de partes distintas e encontradas em lugares diferentes".

Segundo o órgão, será realizado o exame necroscópico pelos legistas e coletado material para análise, que será feita pelo laboratório de genética forense do Instituto de Criminalística, pois somente com os resultados será possível chegar chegar à conclusão de tais questões.

"Por tratar-se de um caso complexo, ainda é prematuro afirmar qualquer conclusão sem que os procedimentos operacionais padrões de identificação sejam aplicados.
 
Além disso, o IML destaca que, em função do cadáver estar sem identificação, a instituição está de portas abertas para pessoas que estiverem à procura de parentes desaparecidos", concluiu a nota.

Polícia