Ciclista morre atropelado por caminhão na Alça Viária
Uma das hipóteses é de que o motorista do caminhão não viu a vítima por causa da falta de energia elétrica no trecho
O ajudante de pedreiro de prenome, Edmilson, mais conhecido como Careca, de cerca de 40 anos, morreu por volta das 20h, desta segunda-feira (2), atropelado por um caminhão, quando seguia na companhia de um conhecido, também de bicicleta, no Km 2, da Alça Viária, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém. O motorista do caminhão não parou para socorrer as vítimas e também não foi identificado.
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O ajudante de pedreiro de prenome, Edmilson, mais conhecido como Careca, de cerca de 40 anos, morreu por volta das 20h, desta segunda-feira (2), atropelado por um caminhão, quando seguia na companhia de um conhecido, também de bicicleta, no Km 2, da Alça Viária, no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém. O motorista do caminhão não parou para socorrer as vítimas e também não foi identificado. A vítima era solteira, mas deixou um filho de 28 anos.
A vizinhança reclamou da falta de energia elétrica e da cultura de alta velocidade dos carros e veículos pesados, como caminhões e ônibus no trecho. As pessoas disseram que têm sido comuns acidentes ao longo da Alça Viária que impõe risco e medo aos moradores, que circulam sobretudo a pé ou de bicicleta.
De acordo com o Sargento PM Nissey, do Batalhão Rodoviário Estadual, o atropelamento foi visto por uma senhora e uma criança, que passavam no local na hora. Ela contou que Edmilson estava na companhia de outro ciclista. Os dois tinham sinais de embriaguez, o que foi confirmado por outros moradores da área, que chegaram depois.
A testemunha informou que eles ziguezagueavam na pista, entrando e saindo para o meio-fio da via. Supõem-se que o caminhoneiro nem viu os dois ciclistas. A traseira do veículo bateu neles, que caíram no asfalto, mas só Edmilson morreu. O colega dele levantou e foi embora com a bicicleta.
Moradores lamentaram a morte de Careca, afirmando tratar-se de um homem humilde e trabalhador. "Uma excelente pessoa, ele vivia com familiares dele, como a mãe, um filho de 28 anos, e irmão. Todos são daqui mesmo de Marituba, da área do Uriboca. Ele era solteiro, Poxa, nosso amigo", desabafou o vigilante da prefeitura municipal de Marituba, Elzo Pedro Amorim.
"Ontem (domingo), ele passou o dia conosco, lá no campo. Era uma pessoa tranquila. Ele estava um tempo sem beber e tinha voltado, mas não como era antes. A gente achava que ele estava na casa dele e agora ficamos sabendo dessa notícia. Está todo muito passando mal lá na casa, a mãe, os irmãos, a minha sogra", disse Alexandre de Nazaré, casado com uma sobrinha de Edmilson.