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Advogado de dono da lancha diz estar tranquilo com a conduta de cliente na reconstituição do crime

Lucas Magalhães foi o primeiro a participar dos trabalhos na manhã de terça-feira (12)

O Liberal

O trabalho de reconstituição dos fatos que levaram à morte da jovem Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo foi retomado por volta das 11h desta quarta-feira (13) e concluído entre 23h30 e 24h, desta quinta-feira (14). Agora, a expectativa se volta para a elaboração do laudo pericial, que tem prazo inicial para ser divulgado em até 10 dias, esse prazo é prorrogável.

O primeiro envolvido a depor na manhã de terça-feira (12), quando a reprodução simulada começou, foi o empresário, Lucas Magalhães de Souza, ele é o dono da lancha em que Yasmim estava. Na noite desta quinta-feira (14), o advogado de Lucas, Paulo Maia, assegurou estar tranquilo com a conduta de seu cliente. Ele informou que a participação de Lucas Magalhães na reconstituição tomou praticamente toda a manhã da terça e após a polícia não mais reivindicou a participação dele nos trabalhos de reconstituição.

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"Meu cliente respondeu a todas as perguntas com segurança, tranquilo. A polícia pediu para ele voltar também na terça-feira porque ele poderia ser chamado de novo para participar.Ele voltou, ficou à disposição até o encerramento de tudo perto da meia-noite da última quarta-feira, e não mais foi chamado para nada. Então, na minha concepção, ele não foi mais chamado porque não houve divergências sobre o que ele disse", afirmou Paulo Maia.

O advogado de Lucas Magalhães elogiou a atuação da polícia na condução do trabalho reconstituição e inclusive apontou que a Polícia Civil do Pará tem boa reputação nacional. "O delegado é sério, a Polícia Civil é especializada e é respeitada nacionalmente", afirmou Paulo Maia, nesta noite de quinta-feira.

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Yasmim morreu na região do Rio Maguari, em Belém, no dia 12 de dezembro de 2021. A reprodução simulada mobilizou equipes da Polícia Científica do Pará (PCP), Polícia Civil e outros órgãos que compareceram à Marina Canto da Ilha, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua.

Ao todo, há 21 pessoas envolvidas no caso.

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Relembre o caso

Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro de 2021, em um passeio de barco pelo rio Maguari, em Belém. Na lancha estavam outras 15 pessoas. A jovem teria sumido por volta de 22h30, em ainda não esclarecidas.

O corpo da estudante foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade.

A mãe da jovem declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo.

Uma terceira versão aponta que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na embarcação.

Polícia