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Caso Yasmin: dono da lancha nega tiros e diz que influencer se afogou

Lucas Magalhães afirma que não tinha nenhum relaciomento amoroso com Yasmin e diz que vai participar da reconstituição

João Paulo Jussara

Após quase três horas de depoimento na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém, na manhã desta terça-feira (1) o empresário Lucas Magalhães, dono da lancha na qual a influencer e universitária Yasmin Cavaleiro de Macêdo estava no dia em que morreu, disse acreditar que a moça foi vítima de um afogamento. Ele também descartou uma possível morte violenta e afirmou que nunca teve nenhum tipo de relação amorosa com a jovem.

Lucas chegou à sede da DH por volta das 10h30, acompanhado do advogado. Às 13h, ele conversou com a imprensa e disse que não poderia dar muitos detalhes porque o caso estava sob sigilo judicial. Porém, reiterou que não estava armado e que não viu outras armas, muito menos ouviu disparos de arma de fogo. Para ele, a reconstituição do caso deve explicar tudo. Também garantiu que vai participar e colaborar com esse trabalho.

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Relembre o caso

Yasmin Cavaleiro de Macêdo desapareceu na noite do dia 12 de dezembro, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 15 pessoas. A jovem teria sumido por volta de 22h30, em circunstâncias que ainda não foram alinhadas em virtude da divergência de informações prestadas pelas testemunhas convocadas a depor. A mãe da influencer, Eliene Cristina Fontes, declarou que há, pelo menos, três versões do que teria acontecido naquela noite, segundo pessoas que estavam na lancha.

O corpo da estudante foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, dia 13 de dezembro, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade. A mãe da influencer declarou ter havido relatos de que Yasmin teria caído. Outro depoimento mencionou que a vítima teria usado a escada da embarcação para urinar e acabou sumindo. Uma terceira versão dá conta de que ela teria mergulhado no rio e desparecido. Durante depoimentos recentes prestados por passageiros, a polícia descobriu que tiros foram disparados na lancha.

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