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Caso Yasmin: Dono da lancha e suspeito será ouvido novamente na segunda-feira, 24

Lucas Magalhães de Souza era uma das pessoas que estavam armadas no passeio de lancha que terminou com a morte da jovem

O Liberal

O empresário Lucas Magalhães de Souza, dono da lancha e suspeito no caso que investiga a morte da jovem influenciadora digital e estudante de medicina veterinária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, deve voltar a prestar depoimento na próxima segunda-feira (24), na Divisão de Homicídios, no bairro de São Brás, em Belém.

No inquérito policial, Lucas é investigado como suspeito, porque seria uma das pessoas que estavam armadas e atiraram para cima no dia do passeio. Ele também foi quem registrou o boletim de ocorrência, às 5h13 do dia seguinte, quase dez horas após a misteriosa queda de Yasmin.

Conforme apurado pela reportagem, Lucas Magalhães foi intimado a depor. A reportagem tenta contato com a defesa dele para apurar mais informações acerca do novo depoimento.

Reinquirição

Na tarde desta sexta-feira (21), um dos supostos participantes do passeio de lancha que terminou com a morte da jovem Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, foi ouvido novamente pelos delegados Cláudio Galeno e Luiz Xavier, da Polícia Civil. Bruno Faganello foi intimado para reinquirição e esteve presente na sede da Divisão de Homicídios.

Há informações de que Bruno também é uma das pessoas que estão sendo investigadas como suspeitas no caso, pois no dia do passeio ele também teria atirado de dentro da lancha. Mas, segundo o advogado Alexandre Paiva, que atua na defesa de Bruno, o rapaz foi ouvido na condição de testemunha. Os detalhes do depoimento não foram revelados pela defesa devido ao caso estar sob segredo de justiça.

“Foi decretado, por decisão judicial, segredo de justiça neste inquérito. Então, a defesa fica impedida de se manifestar quanto aos fatos. Só posso falar que ele foi ouvido, novamente, em termos de declaração sob compromisso, logo, na condição de testemunha. Se fosse indiciado, seria ouvido em auto de qualificação e interrogatório”, alegou Alexandre Paiva.

Ainda de acordo com ele, “a apuração está sendo feito no prazo e, com certeza, as autoridades que presidem a "força-tarefa", chegarão ao final das conclusões. É um inquérito que tem determinadas peculiaridades”, reconheceu.

Polícia