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Caso Clívia: companheiro da vítima contabiliza sete processos criminais na Justiça

Um dos processos é referente a uma medida protetiva contra ex-mulher

O Liberal
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Warner Silva Cabral, policial militar lotado no 32º Batalhão, possui uma ficha extensa no Tribunal de Justiça (TJPA). Em uma busca rápida no site da Justiça, o nome dele aparece relacionado a sete processos judiciais. Warner era companheiro de Clívia Viana, 32 anos, encontrada morta com um tiro na cabeça no dia 7 deste mês, em um apartamento onde os dois moravam juntos em Cametá, nordeste paraense.  O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Diferente do que a família da moça suspeita, não há indiciamento formal do militar como responsável pela morte de Clívia.

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Clívia Viana, 32 anos, foi encontrada morta no dia 7 deste mês dentro do apartamento que morava com o companheiro e policial militar, Warner Silva Cabral, em Cametá, nordeste paraense.

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Um dos processos se refere a uma medida protetiva contra a ex-mulher de Warner, Rachel Caroline Melo Cabral, com quem tem um filho de 9 anos. Segundo o boletim de ocorrência registrado na Divisão Especializada no Atendimento a Mulher (DEAM), Rachel disse à Polícia Civil em 7 de fevereiro do ano passado, que teria descoberto uma traição de Warner. 

Dois dias antes dela ir à polícia, o marido, com quem era casada há 11 anos, teria proibido que ela se alimentasse e ainda teria tomado celular dela, para que não pedisse ajuda. Warner teria xingado Rachel na frente do filho. Vizinhos teriam escutado as agressões verbais. 
No dia seguinte, o casal saiu junto com o filho de carro. Warner supostamente ameaçou matar Rachel e o garoto, jogando o automóvel contra um poste. O militar junto com a mulher teria feito um acordo de repasse de bens, mas o policial não teria aceitado. Ele ainda afirmou que ficaria com o filho. Todas as informações constam no boletim de ocorrência.

Por conta disso, Rachel pediu uma medida protetiva com o Warner. O PM foi proibido de se aproximar da ex-companheira e de seus familiares em uma distância de 300 metros, manter contato a vítima e frequentar a casa dela.  Entretanto, Rachel informou, em março de 2022, que não tinha mais interesse que as medidas protetivas continuassem. O juiz Otávio dos Santos Albuquerque, da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, decidiu que os autos fossem arquivados. 

A PM foi procurada pela reportagem para saber se o policial será ou foi afastado de suas funções operacionais. Porém, em nota, a PM apenas afirmou que "A Polícia Civil está investigando o caso". A Redação Integrada de O Liberal tenta contato com Warner.

Sobre a morte de Clívia

No dia em que Clívia Viana morreu, a polícia disse que, a princípio, ela teria tirado a própria vida. A família dela não acredita que a morte tenha sido suicídio e aponta que Warner possa ter relação com o caso. Vizinhos disseram aos familiares que escutaram Clívia pedir ajuda e que o companheiro se afastasse. Ainda segundo a polícia, a arma usada teria sido a pistola funcional de Warner. A morte da Clívia segue sendo investigada pela PC.

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