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BPA apreende 48 passarinhos e detém 35 pessoas por crime ambiental

Criadores e comerciantes irregulares foram capturados em diferentes pontos, previamente mapeados, na Região Metropolitana de Belém

Victor Furtado

O Batalhão de Polícia Ambiental prendeu 35 pessoas por crimes ambientais. Com eles, foram apreendidos 48 passarinhos, de diferentes espécies, que seriam comercializadas no mercado ilegal. Uma operação foi lançada no início da manhã deste domingo (7), em vários locais que foram mapeados como sendo críticos (porém históricos) desse tipo de comércio irregular. Todos os suspeitos e aves foram apresentados na Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa).

O cabo Silva Júnior, do BPA, explica que criar algumas aves canoras é permitido, mas há uma série de regras. Há normas quanto à origem das aves; documentação e cadastro do criador; documentação de autorização da cria e de identificação dos pássaros. "Essas pessoas que foram detidas descumpriram todas as normas existentes para a criação legal das aves canoras e por isso serão autuadas administrativamente", disse. Foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) contra cada criador ilegal.

Essa foi a maior operação do ano até agora e uma das maiores do BPA. Foram usadas sete viaturas, três motos e 32 policiais militares do BPA participaram. Foram quatro pontos de atuação: bairro do 40 Horas, bairro da Sacramenta, bairro de Val-de-Cans e a Feira da 25 e da Jutaí. Em Belém e Ananindeua, são os locais mais recorrentes para esses crimes ambientais. E é onde se costuma fazer o "esquentamento" das aves, com uso de documentações ilegais ou desviadas.

"Alguns criadores até mantêm essas aves por cultura e por gostarem mesmo, mas outras apenas visam os fins econômicos e esse mercado é muito forte na nossa região. Estimamos que seja o terceiro mercado ilegal mais lucrativo da região. Nessa operação, conseguimos libertar pássaros das espécies de curió, coleira, pintado, azulão, caboclo lindo e patativa. Em breve faremos a soltura de todos em local adequado", concluiu o cabo Silva Júnior.

Polícia