Auxiliar de serviços gerais é assassinada a facadas pelo ex-companheiro em Mãe do Rio
Testemunhas relataram à Polícia Militar que o suspeito não aceitava o fim do relacionamento com a vítima
Francisca Plácito do Amaral, 33 anos, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, Márcio Mendes da Silva, na madrugada desta quinta-feira (2), na comunidade Santa Ana do Piripindeua, na zona rural de Mãe do Rio, nordeste do Pará. Uma vizinha da vítima, que tentou defendê-la, ficou ferida. A polícia conseguiu prender, ainda na noite de hoje (2), o suspeito dos crimes de feminicídio e tentativa de homicídio.
Os primeiros levantamentos realizados pelas autoridades policiais apontam que o homem não aceitava o fim do relacionamento com a vítima, que trabalhava como auxiliar de serviços gerais na Prefeitura de Mãe do Rio.
VEJA MAIS
Segundo a polícia, além de Francisca, a vizinha dela identificada como Isete Chaves Bandeira, 57 anos, foi esfaqueada pelo suspeito na barriga e nos braços, ao tentar socorrer Francisca. Enquanto recebia atendimento no Hospital de Mãe do Rio, Isete relatou à polícia que escutou os gritos de Francisca durante o ataque, por volta de 00h40. Outras pessoas que se apresentaram à polícia como testemunhas também apontaram Márcio como autor dos crimes.
Logo após os crimes, policiais militares do 19º Batalhão isolaram o local e acionaram as polícias Civil e Científica do Pará. O corpo de 19º Batalhão foi analisado e removido. O trabalho da Polícia Científica vai ajudar a Polícia Civil a esclarecer a dinâmica do ocorrido, bem como a causa exata da morte de Francisca.
Durante todo o dia de hoje (2), as polícias Civil e Militar realizaram buscas pelo suspeito. Segundo testemunhas, ele havia fugido em uma motocicleta, modelo Pop 100, de cor azul. Márcio Mendes foi localizado no início da noite, no interior de Mãe do Rio. O veículo usado por ele foi apreendido. A moto estava bastante suja de sangue e também deverá ser submetida à perícia. O caso continua sob investigação, por meio da delegacia de Mãe do Rio. Informações que auxiliem as investigações podem ser repassadas pelo disque-denúncia 181 ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181.