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Ananindeua: Denúncias apontam perseguição a professores após caso de assédio em escola municipal

O caso está sendo investigado sob sigilo pela Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca)

O Liberal
fonte

A reportagem do Grupo Liberal recebeu, nesta quarta-feira (24), novas denúncias envolvendo o caso do professor suspeito de tentar beijar uma aluna da Escola Municipal de Ensino Fundamental Benedito Maia, em Ananindeua. O episódio foi registrado no dia 15 deste mês, e o afastamento do servidor ocorreu dois dias depois.

Uma fonte ouvida pela reportagem afirmou que professores da instituição estariam sendo perseguidos por pessoas ligadas à direção da escola. Segundo essa fonte, pais de alunos – inclusive a mãe da vítima – estariam sendo induzidos a registrar ocorrência policial contra os docentes.

“Querem abafar o caso e retaliar, porque tudo foi escancarado na imprensa”, disse a fonte, acrescentando que outras alunas teriam se encorajado para denunciar o professor. A Polícia Civil orienta que essas denúncias sejam formalizadas na Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), em Ananindeua.

Segundo a mesma fonte, o professor investigado estaria afastado por 60 dias, mas continuaria recebendo salário normalmente. “O pedófilo está tranquilo na casa dele. Enquanto isso, as coordenadoras da escola contaram mentiras para as mães das alunas, induzindo-as a irem à delegacia. Inclusive, levaram a mãe [da vítima] no carro delas”, denunciou.

O diretor da escola também foi citado. “Ele tem que ser afastado. É amigo do professor suspeito de tentar beijar a aluna. Por isso quer abafar o caso”, afirmou a fonte.

A denúncia ainda relata que, no dia do suposto assédio, a direção e a coordenação teriam chamado a mãe da aluna e “inventado mentiras” para minimizar a situação. Além disso, a gestão teria acusado os professores de causar pânico entre os alunos, quando, na versão da fonte, “o alvoroço foi provocado pelo susto dos alunos diante do acontecimento”.

Outro ponto levantado é que o gestor da escola estaria exonerado desde janeiro deste ano, mas permaneceria atuando de forma irregular. “Assinando papel, ditando regras e ordem, e até expulsando alunos. Não há registro em diário oficial que ele seja o gestor da escola. No contracheque dele tá descrito: professor”, relatou a fonte.

Posicionamentos

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), a Secretaria Municipal de Educação de Ananindeua (Semed), além do diretor e das coordenadoras da escola.

Em nota, a Polícia Civil informou “que o caso é investigado sob sigilo pela Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) de Ananindeua”.

Já a direção e a coordenação da escola alegaram que “as denúncias são infundadas”.

Por parte da Semed, ainda não houve retorno até a última atualização desta reportagem.

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