Vídeo mostra suspeita de matar PM com facada chegando à casa da vítima em Marabá
O crime ocorreu na noite de terça-feira (25) na Folha 20, no Núcleo Nova Marabá
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a suspeita de matar o cabo da Polícia Militar Marlyson Cleber de Lima Maranhão chega de carro à casa do policial, em Marabá, no sudeste do Pará. As imagens registraram a mulher entrando no imóvel na terça-feira (25), por volta de 22h30. Às 22h50, o casal sai correndo da residência, com o PM já esfaqueado e pedindo socorro. O cabo foi atingido no pescoço e morreu ainda no local. A companheira dele foi detida logo após o esfaqueamento.
No vídeo aparece o carro da suspeita estacionando em frente ao imóvel. Cerca de 20 minutos depois, eles saem correndo em aparente desespero. O PM está com a faca cravada no pescoço e a mulher tenta ajudá-lo. Ela aparece totalmente sem roupas, enquanto o policial está apenas de bermuda.
As informações iniciais apontam que o caso ocorreu durante a comemoração de aniversário do cabo. Moradores acionaram a Guarda Municipal de Marabá após verem o militar esfaqueado. Segundo relatos preliminares repassados pela GMM, a suspeita apresentava sinais de embriaguez e afirmou que a discussão começou devido ao ciúme envolvendo a ex-esposa de Marlyson Cleber. O veículo dela foi localizado nas proximidades, contendo bebidas alcoólicas em seu interior.
Após o ataque, populares imobilizaram a mulher até a chegada do Grupamento de Operações com Cães, que a levou à delegacia. Uma ambulância foi acionada, mas os profissionais de saúde apenas constataram o óbito de Marlyson Cleber. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal para necropsia. Na delegacia, a suspeita perguntou diversas vezes se o policial havia morrido. Ela foi autuada em flagrante.
Marlyson Cleber era lotado no 4º Batalhão de Polícia Militar e deixa dois filhos. Em nota, a Polícia Civil informou que a suspeita foi presa em flagrante por homicídio qualificado e apresentada à Seccional de Marabá. A corporação confirmou que ela está à disposição da Justiça, que perícias foram solicitadas, que testemunhas estão sendo ouvidas e que o caso segue em investigação.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou mais informações à Polícia Militar e aguarda retorno.
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