Professor de escola municipal é afastado após tentar beijar aluna, em Ananindeua
A Prefeitura Municipal confirmou a instauração de uma sindicância para apurar rigorosamente os fatos
Um professor da Escola Municipal de Ensino Fundamental Benedito Maia, em Ananindeua, foi afastado de suas funções pela segunda vez após ser denunciado por tentar beijar uma aluna de 13 anos. O caso, que ocorreu na segunda-feira (15), está sendo investigado pela Polícia Civil sob sigilo. O afastamento do educador foi formalizado na quarta-feira (17).
O docente já havia sido alvo de denúncias de assédio sexual contra outras estudantes no passado. De acordo com uma fonte ouvida pela reportagem, ele foi afastado em 2023 por assediar uma aluna de 13 anos. A mãe da vítima teria apresentado prints de conversas como prova, e a escola tomou providências. No entanto, o caso teria sido arquivado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), e o professor retornou às atividades em sala de aula em agosto deste ano.
A nova denúncia surgiu após a estudante relatar o ocorrido aos pais e à direção da escola. Segundo a fonte, o professor teria beijado a aluna no rosto e a segurado pela cintura, conforme o relato de toda a turma. Após a repercussão, outras alunas relataram comportamentos inadequados por parte do professor, como abraços, elogios e “olhares tendenciosos”.
A fonte também mencionou que o professor se “esconde atrás do laudo de bipolaridade e depressão”, mas que ele “só se vitimiza depois que é denunciado”.
Nota
Em nota oficial, a Prefeitura de Ananindeua, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informou que, “diante da denúncia de importunação sexual envolvendo um professor da rede municipal, adotou imediatamente todas as providências cabíveis”.
A prefeitura confirmou a instauração de uma sindicância para apurar rigorosamente os fatos, garantindo o devido processo legal e a proteção da comunidade escolar. O órgão também reiterou que o professor foi afastado de suas funções por meio da Portaria nº 363/2025-GABS/SEMED, de 17 de setembro de 2025.
A Semed concluiu a nota reafirmando seu compromisso com a integridade e segurança dos estudantes e reiterou sua “política de tolerância zero a qualquer forma de assédio ou violência no ambiente escolar”.
A reportagem do Grupo Liberal acionou a Polícia Civil em busca de detalhes sobre a investigação do caso e aguarda retorno.
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