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Policial civil que matou advogado a tiros se apresenta na Divisão de Crimes Funcionais em Belém

O caso ocorreu na madrugada de domingo (30/11), em frente a uma casa de festas localizada na avenida Rodolfo Chermont, próximo à rua da Marinha, no bairro da Marambaia

O Liberal

O investigador da Polícia Civil do Pará que matou o advogado criminalista Carlos Alberto dos Santos Costa Júnior se apresentou na tarde desta segunda-feira (1º/12) na Divisão de Crimes Funcionais (DECRIF), em Belém. O caso ocorreu na madrugada de domingo (30/11), em frente a uma casa de festas localizada na avenida Rodolfo Chermont, próximo à rua da Marinha, no bairro da Marambaia. Logo após o crime, o suspeito fugiu.

Informações apuradas pela reportagem apontam que a confusão teve início dentro do estabelecimento. O policial teria supostamente olhado para a esposa do advogado, que foi até a mesa do servidor para tirar satisfação. A discussão seguiu para a área externa da casa de festas.

Do lado de fora, segundo relatos preliminares de testemunhas, Carlos Alberto teria avançado em direção ao policial segurando uma garrafa de vidro. O investigador tentou correr, mas o advogado se aproximou novamente. Nesse momento, o policial sacou a arma e efetuou os disparos que atingiram e mataram a vítima no local.

Imagens de câmeras de segurança próximas ao ponto do crime mostram o policial, vestindo camisa vermelha, sendo retirado da área instantes após os tiros.

Anteriormente, a PC havia dito em nota que diligências estão em andamento para analisar imagens de câmeras de monitoramento, ouvir testemunhas e localizar o investigado. E também reiterou que "não compactua com condutas dessa natureza e reforça o compromisso com a ética, legalidade e a prestação de um serviço de segurança pública eficaz e responsável à sociedade paraense".