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Polícia ainda não tem linha de investigação definida para atentado a tiros em Tailândia

Segundo o delegado do caso, o crime continua sendo um mistério

O Liberal

O assassinato de Walmir Cunha Coutinho, de 48 anos, ocorrido no dia 17 deste mês em Tailândia, continua sendo uma incógnita para a Polícia Civil, que ainda não definiu uma linha de investigação para o caso. Até o momento, não há informações sobre quem seria o autor do crime e nem que motivações teve.

De acordo com o delegado João Bosco, que está à frente do caso, o crime pode ter sido motivado por um conflito antigo, entre os anos de 2017 e 2018, na fazenda onde Walmir trabalhava como gerente em Moju, no nordeste paraense. Na época, posseiros tentavam invadir terras de uma propriedade onde Walmir também era responsável pela segurança.

“Pode ter sido uma vingança, mas não podemos descartar algum acontecimento mais recente. Ele  trabalhava com muita coisa ao mesmo tempo, negociava muita coisa. Então, não sabemos se isso também não foi por dívidas que tinham com ele”, explica João Bosco.

Ainda de acordo com o delegado, testemunhas do caso já foram ouvidas, mas não foi possível teer acesso a nenhuma imagem porque o local onde o crime ocorreu não dispõe de equipamentos de vigilância eletrônica.

Relembre o caso

Na noite de 17 de agosto, Walmir estava com amigos em frente a uma distribuidora de bebidas, no centro de Tailândia, quando um veículo se aproximou e um homem efetuou vários disparos contra a vítima. Walmir chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Geral de Tailândia (HGT), onde foi submetido a cirurgia e mantido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas veio a óbito na manhã da última segunda-feira (20).