PF revela irregularidades e empresas clandestinas em segurança privada na COP30
Operação da Polícia Federal na COP30 fiscalizou mais de 700 profissionais e reforça exclusividade no controle de segurança privada, elevando padrões no evento
A Polícia Federal (PF) identificou empresas clandestinas atuando na segurança da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), em Belém. A fiscalização da PF nos grupos de segurança privada e vigilância patrimonial do evento revelou infrações e resultou no encerramento das atividades de duas companhias irregulares.
As equipes da corporação constataram a ausência de comunicações obrigatórias das empresas à Polícia Federal. As normas exigem que as companhias informem, com antecedência mínima de 24 horas, a escala e os dados dos vigilantes atuantes. Além disso, houve a identificação de empresas sem autorização realizando vigilância patrimonial e segurança de evento.
A PF lavrou quatro autos de infração e encerrou as atividades de duas empresas clandestinas que operavam de forma irregular nos pavilhões da COP30. Os agentes federais apreenderam detectores de metais e rádios de comunicação que eram utilizados indevidamente por essas empresas.
Balanço da Fiscalização da PF na COP30
Segundo a Superintendência da PF no Pará, 20 policiais federais se envolveram na operação. A corporação fiscalizou mais de 700 profissionais de segurança privada que trabalhavam no evento. Esses trabalhadores e as empresas responsáveis por eles são obrigados a seguir uma série de protocolos estabelecidos por lei e sujeitos à fiscalização da PF.
Autorização e Reforço da Segurança
A Polícia Federal reforça que a prestação de serviços de segurança privada no Brasil depende de autorização prévia da instituição, à qual compete exclusivamente o controle e a fiscalização do setor. O acompanhamento realizado durante a COP30 assegurou o cumprimento das normas, elevou o padrão de segurança nos locais fiscalizados e contribuiu para a proteção de participantes, autoridades e visitantes.
Na semana passada, a presidência brasileira da COP recebeu uma queixa da ONU após um protesto indígena invadir o recinto da conferência. Na carta, o chefe da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Clima, Simon Stiell, se queixou da segurança. As infiltrações de água, também mencionadas, foram corrigidas, segundo o governo brasileiro.
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