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OAB-PA vai acompanhar investigação da morte de advogado assassinado em Belém

Entidade decidiu se habilitar no inquérito para monitorar apurações sobre o assassinato, cujo principal suspeito é um investigador da Polícia Civil

O Liberal

Após morte do advogado criminalista Carlos Alberto dos Santos Costa Júnior, morto a tiros na madrugada deste domingo (30), a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), por meio da presidência, determinou que a entidade se habilite no inquérito policial já instaurado para acompanhar as investigações. A informação foi detalhada em nota enviada ao Grupo Liberal nesta segunda-feira (1º). Carlos foi morto em frente a uma casa de festas localizada na avenida Rodolfo Chermont, próximo à rua da Marinha, no bairro da Marambaia, em Belém. O principal suspeito é um investigador da Polícia Civil do Pará, que fugiu após o crime.

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA) lamenta profundamente e manifesta pesar e indignação pelo assassinato do advogado Carlos Alberto Costa Júnior, ocorrido neste domingo (30), em frente a uma casa de festas na Marambaia, em Belém, fato amplamente noticiado pela imprensa. O principal suspeito é um agente de segurança pública que teria fugido após o homicídio”, detalha a nota.

Ainda no comunicado, a OAB informou que “desde que tomou conhecimento do ocorrido, a Seccional, por meio de sua Presidência, determinou que a OAB-PA se habilite no inquérito policial já instaurado para acompanhar as investigações de perto, o que já foi feito na manhã desta segunda-feira (1°), quando membros de Comissões da Ordem estiveram na Delegacia Geral para saber mais sobre o caso”.

A OAB ainda detalhou que permanece à disposição da família, oferecendo todo o apoio institucional necessário, e seguirá vigilante e atuante para que todas as circunstâncias do crime sejam esclarecidas e para que o responsável seja identificado e responsabilizado. “Cobraremos imediata e rigorosa apuração dos fatos, com transparência e publicidade. Neste momento de dor, prestamos nossa solidariedade à família, aos amigos e à comunidade jurídica, desejando força diante desta perda irreparável”, acrescenta a nota.

PC acompanha o caso

Também por meio de nota, a Polícia Civil informou que um inquérito policial foi instaurado na Divisão de Crimes Funcionais (DCRIF), vinculada à Corregedoria-Geral da instituição, e diligências seguem em andamento para averiguação das imagens do circuito de monitoramento, bem como para oitivas de testemunhas e localização do suspeito.

“A Polícia Civil reitera que não compactua com condutas dessa natureza e reforça o compromisso com a ética, legalidade e a prestação de um serviço de segurança pública eficaz e responsável à sociedade paraense”, frisa a PC.