MPPA solicita prisão preventiva de Policiais Militares envolvidos em caso de extorsão em Castanhal
Os elementos apreendidos levantaram ainda mais suspeitas sobre a atuação criminosa dos suspeitos
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio da promotora de Justiça Maria José Carvalho, solicitou, durante plantão, que a prisão em flagrante de dois suspeitos de extorsão em Castanhal seja convertida em prisão preventiva. A medida envolve Anízio Santiago Santos, segundo-sargento da Polícia Militar, e Gerson Souza Cruz, ambos detidos no último dia 9 de agosto, após serem acusados de extorquir um feirante da região.
De acordo com a investigação conduzida pela Polícia Civil, a denúncia surgiu quando um delegado recebeu informações sobre um grupo de supostos integrantes da Divisão de Operações Especiais (DIOE) que estariam extorquindo comerciantes locais. A equipe de investigação verificou que não havia qualquer operação oficial em andamento, o que levou ao início do monitoramento do veículo utilizado pelos acusados. A abordagem foi realizada em Ananindeua, onde, além de uma pistola .40 de uso exclusivo da Polícia Militar, foram encontrados mais de R$ 6 mil em dinheiro, joias, balanças de precisão, relógios e celulares.
Os elementos apreendidos levantaram ainda mais suspeitas sobre a atuação criminosa dos suspeitos, uma vez que os itens encontrados indicam um possível esquema de extorsão sistemática envolvendo comerciantes da região. O MPPA, diante das evidências, argumentou que a conversão da prisão em flagrante para preventiva é fundamental para garantir a ordem pública e evitar que os acusados influenciem nas investigações.
A prisão de agentes de segurança envolvidos em crimes de extorsão levanta questões sobre a confiança da população nas instituições responsáveis pela manutenção da ordem. O caso segue em investigação, e as autoridades locais prometem apurar a fundo a atuação dos suspeitos.
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