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Ministério da Justiça apura suposta ameaça de facção a subestação de energia no Pará

Um inquérito foi aberto para verificar a situação que teria ocorrido em Marituba, região metropolitana de Belém

O Liberal

Um caso de suposta ameaça a funcionários de uma subestação de energia no município de Marituba, no Pará, está sendo apurado por autoridades policiais. Nesta sexta-feira (7), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que elaborou um relatório de inteligência a respeito da situação. O documento foi enviado às forças de segurança paraenses, à Polícia Federal (PF), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

De acordo com a pasta, o relatório foi produzido na segunda-feira (3), após a empresa Verene Energia S.A., responsável pelo contrato da Subestação Belém-Marituba, comunicar a ocorrência de ameaças e tentativas de coação contra as obras de reforço da unidade, localizada na Região Metropolitana da capital paraense. O local é classificado como infraestrutura crítica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Segundo a empresa, as ameaças ocorreram no dia 30 de outubro. Um homem que se apresentou como integrante da facção Comando Vermelho (CV) impôs duas exigências: a suspensão imediata das obras de ampliação da subestação e a interrupção diária das atividades a partir das 15h. O Ministério afirmou que, assim que tomou conhecimento dos fatos, iniciou a apuração e encaminhou o caso aos órgãos competentes.

Em comunicado enviado ao governo federal, a empresa alertou que as ameaças representam risco não apenas à segurança de trabalhadores e ao patrimônio da empresa, mas também à continuidade de um serviço público essencial.

Procurada, a Polícia Federal informou que instaurou, no dia 4 de novembro, inquérito policial para apurar a suposta ameaça contra a obra da subestação de energia em construção no estado do Pará. "A investigação busca esclarecer se o fato envolve um movimento isolado ou eventual vínculo com organização criminosa. A Polícia Federal atua em coordenação com a Polícia Civil e a Polícia Militar do Pará, e as medidas de segurança seguem mantidas no local, sem interrupção das atividades", esclareceu. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) comunicou que a subestação está em funcionamento e as obras no local e entorno seguem normalmente. “A Polícia Militar atua com rondas e policiamento fixo na área. Já a Polícia Civil realiza diligências para investigar a denúncia”, declarou.

A Redação Integrada de O Liberal não conseguiu contato com a empresa Verene Energia S.A. O espaço segue aberto para posicionamento.