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Jovem é condenada a mais de vinte anos de prisão por morte de professor

Outros dois homens também foram apontados como executores do assassinato, mas eles morreram, após trocarem tiros com a polícia, em maio de 2018.

O Liberal

Ândria Rufino, de 20 anos, foi condenada a 21 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato do professor universitário José Adriano Giorgi, ocorrido em abril de 2018, em Altamira, sudoeste do Pará. Ela respondeu por cinco crimes, entre eles homicídio qualificado e ocultação e destruição de cadáver. Ândria pode recorrer da decisão.

O julgamento durou cerca de dez horas no Fórum de Altamira. Sete testemunhas foram ouvidas, entre acusação e defesa. Denise Caetano, acusada de envolvimento no planejamento e na execução do professor, entrou com um recurso na justiça e conseguiu o direito de responder pelo crime em liberdade. Ainda não há data para o julgamento dela.

Outros dois homens também foram apontados como executores do assassinato, mas eles morreram, após trocarem tiros com a polícia, em maio de 2018.

O caso

O professor José Adriano Giorgi, foi encontrado morto em abril de 2018 na cidade de Altamira, sudeste do estado. A vítima era docente da Universidade Federal do Pará (UFPA). O corpo de José Giorgi foi encontrado carbonizado. Segundo a perícia, ele teve as mãos amarradas e levou um tiro na cabeça.

Um dia após o crime, uma mulher foi detida na delegacia de Altamira, suspeita de envolvimento no assassinato. Segundo a polícia, Ândrea Rufino Mendes, que na época do crime tinha 18 anos, teria planejado a morte do professor.

No início de maio de 2018, a polícia prendeu a segunda suspeita de envolvimento na morte de José Giorgi. Segundo a polícia, a mulher identificada como Denise Caetano dos Santos, 20 anos, seria uma ex-aluna da vítima e teve a prisão temporária decretada pela justiça.