Homem é condenado a 26 anos de prisão após matar jovem a tiros
A companheira da vítima, testemunha do crime, chegou a implorar para que o jovem não fosse morto
Um julgamento popular realizado em Belém, na segunda-feira (10), condenou Luiz Carlos Oliveira Campelo, de 32 anos, conhecido como Peteca, a 26 anos de reclusão. Pena que será cumprida em regime inicial fechado.
O autônomo foi acusado de matar a tiros Anderson Moraes de Souza, de 20 anos. Sete jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém votaram pela condenação do homem.
Pela maioria dos votos os jurados, Luiz Carlos foi autor de homicídio qualificado, motivado por vingança e uso de recurso que não deu chance de defesa à vítima. Conforme a polícia apurou, ele a vítima tiveram desavença por integrarem gangues rivais.
Na sentença condenatória o juiz determinou a prisão do homem por ele ter se envolvido em novo delito quando ficou em liberdade. Ainda, que e não deveria portar arma de fogo.
A testemunha que compareceu ao júri e presenciou o crime confirmou a acusação, reconhecendo o réu como autor dos disparos contra Anderson.
Durante o interrogatório, o réu negou a autoria dos disparos e optou por não responder às perguntas da promotoria do júri. A defesa de Luiz Carlos argumentou que só o depoimento da testemunha, viúva da vítima, não é suficiente para condenar uma pessoa.
Também, a defesa pediu a absolvição por negativa de autoria ou insuficiência de provas. Os advogados pediram aos jurados, que caso acatassem a condenação, que não acolhessem as qualificadoras para efeito de uma pena menor. No entanto, os argumentos não foram aceitos pelos jurados.
Crime
O homicídio aconteceu na madrugada do dia 5 de junho de 2016, em frente a um estabelecimento comercial, localizado na avenida Castilhos França, no bairro do Umarizal. Na ocasião, a vítima estava saindo de uma festa, acompanhado da mulher e mais um grupo de amigos.
A esposa da vítima já conhecia o réu, por ele ter sido seu colega de colégio. Ela reconheceu que ele foi quem matou seu companheiro.
A testemunha relatou que Luiz Carlos estava acompanhado de outros indivíduos e que eles abordaram seu marido e os amigos. Na ocasião, o grupo dispersou. Na sequência, portando uma pistola .40, o réu efetuou nove disparos que atingiram a vítima.
A companheira da vítima chegou a implorar para que o jovem não fosse morto.
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