Funcionário é preso na Sacramenta por apropriação indébita em empresa de telefonia
Pelo Código Penal, ele cometeu o crime de apropriação porque não usou de violência, se houvesse violência, configuraria furto ou roubo
Uma operação policial deflagrada, nesta segunda-feira (28), prendeu, Adivan Monteiro Castro, pelo crime de apropriação indébita qualificada, no bairro da Sacramenta, em Belém. Ele é suspeito de se apoderar do material que a empresa de telefonia, para qual trabalha, lhe cedia para a atuação profissional. Ele detinha 9.600 metros de cabo de fibra óptica, um prejuízo avaliado em R$ 30 mil.
A polícia informou que, pelo Código Penal, Adivan Castro cometeu o crime de apropriação indébita porque não usou de violência, se houvesse violência, configura furto ou roubo na firma. Os policiais chegaram ao suspeito após realizarem a operação Telecom 2.
No Boletim de Ocorrência (B.O) consta que Adivan Castro é funcionário da empresa de telefonia e em vez de devolver o material, ficava com os equipamentos e os revendia para provedores de internet clandestinos.
A equipe de policiais civis da Sacramenta apreendeu todo o material com o suspeito e o prendeu em flagrante. Funcionários da empresa compareceram à Seccional Urbana da Sacramenta para recuperar o material que estava de posse de Adivan.
A Polícia Civil explicou que no crime de apropriação indébita não há violência alguma no apoderamento da coisa invertendo o seu ânimo em relação ao objeto de mero possuidor momentâneo para incorporar seu patrimônio. Se houvesse violência, configuraria crime de furto ou roubo.
Conforme o artigo 168 do Código Penal, é considerado crime de apropriação, tomar para si coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção. A pena de reclusão varia de um a quatro anos e multa.
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