Foragido da megaoperação no Rio, 'Pato Rouco' morre após entrar em confronto com a PM em Marituba
O tenente-coronel Lima Neto, comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar (21º BPM), esteve à frente da ocorrência e deu detalhes do trabalho policial
João Vitor Veloso, conhecido pelo apelido de “Pato Rouco”, morreu após entrar em confronto com a Polícia Militar na segunda-feira (17/11) em um residencial de Marituba, na Grande Belém. Conforme fontes ligadas à Polícia Civil, foi constatado na delegacia que ele era um dos foragidos da megaoperação contra a facção criminosa Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos.
O tenente-coronel Lima Neto, comandante do 21º Batalhão de Polícia Militar (21º BPM), esteve à frente da ocorrência. Ele disse que havia recebido uma informação de homens armados que estavam comercializando drogas no Viver Melhor Marituba, que estavam amedrontando os moradores.
“Foi então que, junto com as guarnições de recobrimento, deflagramos a operação ‘Cavalo de Troia’. Fizemos o cerco do local e vimos dois suspeitos fugindo. Um deles esboçou reação e foi baleado. Nós prestamos socorro a ele e o encaminhamos até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima”, contou o tenente-coronel Lima Neto.
Apesar de ter sido socorrido, “Pato Rouco” não resistiu aos ferimentos. Com ele, a PM apreendeu uma pistola .40 de numeração raspada, várias munições, drogas e dois celulares. Todo o material foi apresentado à Polícia Civil.
Na unidade policial, os agentes descobriram que o suspeito tinha passagem por homicídio. Conforme o tenente-coronel Lima Neto, “Pato Rouco” era considerado um suspeito de alta periculosidade.
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