Dupla é presa e três adolescentes apreendidos suspeitos da morte de jovem em Altamira
Os suspeitos foram detidos nos bairros Santa Benedita e Buriti, em cumprimento a mandados de prisão
Dois homens, que não tiveram os nomes revelados, foram presos, e três adolescentes apreendidos, suspeitos de envolvimento no homicídio de uma jovem de 20 anos em Altamira, no sudoeste do Pará. As prisões ocorreram na sexta-feira (6) e no sábado (7), no mesmo município onde o caso foi registrado. O crime ocorreu em abril deste ano, quando Clara Luiza de Oliveira Moura foi encontrada morta, com as mãos amarradas, sinais de tortura e o corpo parcialmente carbonizado.
Segundo a Polícia Civil, “todos os envolvidos foram conduzidos para a Seccional Urbana de Altamira, que investiga o caso”. Em nota, o órgão informou: “Na última sexta-feira (6), dois suspeitos foram presos em cumprimento a mandados de prisão preventiva pelo crime de homicídio qualificado. No mesmo dia, dois adolescentes foram apreendidos por ato infracional análogo ao mesmo crime. Já na manhã de sábado (7), outro adolescente também foi apreendido”.
A operação para capturar os investigados foi realizada por agentes da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime e apurar a motivação da morte da jovem.
O crime
Clara Luiza, de 20 anos, foi encontrada morta no dia 1º de abril, em uma área de mata no bairro Jatobá. A vítima apresentava sinais evidentes de violência, indicando um possível homicídio. Na época, a Polícia Civil do Pará (PCPA) informou que os restos mortais foram submetidos a perícia. Segundo o site Giro Portal, Clara estava desaparecida havia três dias quando foi localizada sem vida.
Uma emissora de TV local também reportou o caso, divulgando informações mais detalhadas sobre a cena do crime. De acordo com a emissora, Clara foi encontrada com as mãos amarradas para trás e, ao lado do corpo, havia mechas de cabelo cortadas. Um galão de combustível foi localizado próximo à vítima e teria sido utilizado para incendiá-la.
As circunstâncias do desaparecimento não foram esclarecidas pela PCPA nem pela Polícia Militar do Pará (PMPA). Clara Luiza era natural de Itaituba, mas morava em Altamira.
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