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Região Norte foi a que mais adquiriu gatos em 2021; aumento requer cuidados básicos; vídeo

Menos de 40% dos tutores do país faz acompanhamento periódico dos animais

Camila Azevedo

O Norte do Brasil foi o que mais adquiriu gatos em 2021. Ao longo do último ano, a população felina na região teve um aumento de 64% quando comparada com as outras áreas no país. Além de analisar questões quantitativas, a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) abordou informações sobre alimentação, cuidados básicos para manter a saúde dos animais em dia e o perfil dos tutores. Um dos principais pontos revelados é a dificuldade em diagnosticar doenças por conta de tratamentos divulgados via internet.

Ainda com o crescimento da quantidade de felinos, o acompanhamento periódico da saúde desses animais não tem sido feito de forma regular e com a atenção necessária aos cuidados preventivos. O levantamento mostra que os gatos que chegam para receber tratamento contra alguma enfermidade em nível avançado geralmente são os que não costumam passar por consultas rotineiras. Somado a isso, as receitas consideradas “milagrosas” disponibilizadas no mundo online garantem apenas o alívio dos sintomas, mas não a cura.

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Todos os cuidados para que a saúde dos felinos esteja em dia são mantidos. Tharcysio afirma que há um estigma muito grande na sociedade em relação aos gatos, que são taxados como sendo animais frios e sem amor pelos tutores, porém, o que é visto diariamente passa longe disso. O Júlio, primogênito da casa, é cuidado apenas pelo tutor. “O gato ama a gente, mas no jeito dele, de forma mais retraída. Quem convive com eles acaba entendendo a personalidade e vê que não precisa o animal chorar de tristeza por você não estar perto, para saber que ele te ama”, destaca o influencer.

O comportamento é analisado o tempo todo. Para a estudante, todo cuidado com a saúde é pouco. “Temos que ser melhores amigos do veterinário. Quando a gente vê outros comportamentos, temos que questionar, podemos pensar as vezes que é normal, mas não é. O gato é mais suscetível a doeças”, afirma.

A família de Victória é apaixonada pelos gatos. O que antes causava dúvida, hoje é motivo de felicidade. “Todos são apaixonados, gostam muito, cada um tem o seu. Mantemos uma rotina de sono com eles, de alimentação em horários específicos e tudo”.

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Perfil dos catlovers do Norte do Brasil:

→ 56,8% dos tutores possuem apenas um gato;
→ 45,5% dividem a responsabilidade dos cuidados com o pet com mais de uma pessoa;
→ 15% compartilham os cuidados com quatro ou mais pessoas.

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