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Confira cinco cuidados básicos com os pets nas festas de final de ano

A equipe do Grupo Liberal conversou com o médico veterinário Francisco de Afra que orientou o que os animais de estimação podem ou não comer durante a ceia de Natal e Ano Novo

Amanda Martins

Com a chegada das festas de final de ano, muitos tutores de cães e gatos começam a ficar preocupados com os cuidados com seus pets de estimação, já que nessa época, os fogos de artifício podem causar desconfortos nos animais. Por isso, as atenções precisam ser desdobradas para evitar que a festa termine mais cedo e o seu amigo de quatro patas passe pelo Natal e Ano Novo bem

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É muito comum que alguns tutores queiram oferecer aos animais petiscos ou comidas disponíveis na mesa da ceia. No entanto, o médico veterinário Francisco orienta que os donos não ofereçam aos seus bichinhos nenhum alimento que saía da dieta dele.

“Essas comidas de final de ano, ceia de Natal ou Ano Novo, tendem a ser um pouco perigosas para esses animais, principalmente porque tem muitas frutas que são tóxicas a eles, como uvas passas, frutas cítricas, chocolate, doces em geral, podendo causar futuramente uma intoxicação severa neles”, alertou o profissional.

Pode dar proteína, verduras e carboidratos que são servidos no jantar para os animais?

De acordo com Francisco de Afra, para manter a saúde de cães e gatos é importante não oferecer comidas temperadas, mesmo que sejam carnes brancas ou vermelhas, verduras e legumes, pois esse “tempero” usado na comida dos humanos podem causar problemas gastrointestinais nos animais.

“O ideal mesmo é que não ofereça nada além do que o animal está acostumado a comer na rotina dele. A dica que eu dou é que antes de chegar a ceia, deixe o animal bem alimentado até para evitar vício de pedir comida aos convidados, ou estes ofereçam e o bicho aceite”, explicou o médico veterinário.

Evite deixar seu cão ou gato estressado e proporcione um momento de socialização

Em festas de final de ano, muitas pessoas costumam se reunir com as famílias e amigos dentro da própria casa. Então, deixar o seu bicho de estimação “preparado” para receber as visitas é essencial. Mas como fazer isso? Se o animal for muito ativo, o veterinário orienta que a energia do pet  seja gastada com passeios e brincadeiras.  Assim, quando as visitas chegarem, o cão estará “mais calmo” e irá socializar melhor. 

Se o animal for mais agressivo e introspectivo, o ideal é mantê-lo afastado nessas datas, buscando deixar o cão ou gato em um lugar menos barulhento com a cama, água e alimentação disponível.   Os gatos são mais sensíveis a essas mudanças, e por isso, não é bom estimular a interação deles, podendo, inclusive, se for “forçada a barra” levá-los a ficar adoentados.

Como proteger o pet do barulho dos fogos?

Francisco afirma que antes de tudo, é importante o tutor ter bom senso e não levar seu animal para ambientes que tenham queima de fogos, principalmente se o cão ou gato apresenta medo do barulho. 

Segundo o veterinário, o certo é promover a segurança do pet de estimação, deixando-o em um ambiente acolhedor, principalmente se for em casa, com as portas e janelas fechadas para abafar o som. Em alguns casos, dependendo do grau de ansiedade do cachorro ou gato, é necessário buscar ajuda profissional.

“Proporcione um ambiente seguro ao animal, tire a coleira ou a guia, para não estimular a ansiedade de fuga do bicho, faça um esconderijo para ele ou entregue como alguns medicamentos, que devem orientados por médicos veterinários que realizam o acompanhamento do bichano”, reiterou Francisco de Afra.

Confira outras dicas essenciais:

  • Colocar um pouco de algodão nos ouvidos dos animais para diminuir a intensidade do barulho;
  • Não punir ou brigar com o pet durante este momento;
  • Os animais que apresentam sinais de ansiedade precisam da companhia do tutor, para que ele se sinta seguro.

Como viajar com o animal de estimação no final de ano?

Antes de mais nada, o médico veterinário Francisco de Afra orienta que o tutor tenha ciência de que seu estimação está bem de saúde e apto para viajar de carro ou avião. Então, é importante que o dono vá em uma clínica realizar uma avaliação simples do seu animalzinho para saber seu real estado.  

O cão ou gato também precisa estar com as vacinas em dia. Quanto a alimentação, o médico pede que o tutor não mude o tipo de ração que o animal consegue, ou se ele fizer alimentação caseira, que continue mantendo mesmo de longe, evitando desconforto gastrointestinal.  

 

Pet Liberal