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Varíola dos macacos: mulher é atendida em UPA de Castanhal com possível caso suspeito

Uma paciente de 34 anos que deu entrada na UPA 24h na quinta-feira (4) com erupções na pele. Sespa ainda não se pronunciou sobre a notificação

Patrícia Baía

A Coordenação de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde de Castanhal (Sesma) divulgou, nesta segunda-feira (8), o primeiro caso suspeito de contaminação por monkeypox (varíola dos macacos). A paciente é uma mulher de 34 anos que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento 24h, no último dia 4, com erupções na pele. Por orientação médica e medida preventiva, a mulher está em isolamento domiciliar

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Segundo informações do coordenador da Vigilância em Saúde, Erly Eleres, na manhã de hoje foram coletadas as amostras de sangue já encaminhadas para análise. O resultado deve sair em sete dias. “Nossa equipe esteve na casa desta paciente, que está em isolamento, para a coleta das amostras. O material foi encaminhado para Belém, onde a Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) deverá enviar para um laboratório em outro estado. Estamos no aguardo do resultado da amostra”, disse.

A paciente está sendo monitorada tanto por telefone quanto por visita domiciliar e encontra-se em bom estado clínico, sem a necessidade de internação. “Ela apresentou febre e bolhas com algumas erupções cutâneas, que é a principal característica da doença, porém o diagnóstico só pode ser fechado com o resultado”, explicou o coordenador. 

A paciente é moradora de Castanhal, mas esteve fora do município a trabalho. Contudo, a Sesma não divulgou os locais por onde ela passou. “A divulgação pode causar um alarme na população dos municípios onde ela esteve. A única informação é que ela não saiu do estado do Pará”, explicou Erly Eleres. 

No início da noite, a Sespa confirmou que investiga um caso suspeito no município, mas não disse se é o mesmo caso da paciente de 34 anos.

Atualmente, de acordo com a secretaria, o Pará tem 1 caso confirmado de Monkeypox no Pará, que é de Belém, e outros 15 casos suspeitos notificados por: Ananindeua (2), Belém (1), Castanhal (1), Paragominas (1), Parauapebas (6) e Santarém (4). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

Sobre a doença 

A varíola dos macacos não é uma doença considerada grave e tem característica autolimitada, ou seja, que evolui naturalmente para a cura. O ciclo da doença é de 21 dias, em média.

Os maiores riscos são para pessoas com algum comprometimento imunológico, que têm mais chances de apresentar complicações. Além disso, a varíola dos macacos também tem menor transmissibilidade que a covid-19, pois precisa do contato direto com as secreções infectadas, seja das feridas ou de gotículas de saliva.

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