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Ufopa vai produzir fitoterápicos para tratar a saúde mental

Farmácia da Ufopa aguarda apenas a liberação da Anvisa para iniciar a produção

Ândria Almeida

A Farmácia Universitária da Ufopa (FarmaUfopa) aguada a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar início a produção de medicamentos fitoterápicos como opção terapêutica para tratar a saúde mental; a expectativa é que a produção comece no mês de setembro. A iniciativa faz parte de parceria do Instituto de Saúde Coletiva (Isco) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Cáritas da Arquidiocese de Santarém e a Congregação das Irmãs Franciscanas de Maristella.

A matéria prima dos fitoterápicos será a folha do maracujá e a equipe de pesquisa já está em conversa com duas comunidades para receber esses insumos. As comunidades ribeirinhas, Surucuá e Parauá, localizadas na Reserva Extrativista Tapajós Arapiuns trabalham no cultivo do maracujá, atualmente, há 1.350 mudas do fruto. 

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Ainda segundo o professor Wilson Sabino, os fitoterápicos deverão ser distribuídos gratuitamente aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“Inicialmente vamos produzir cerca de mil tratamentos, o que não quer dizer que serão mil pessoas porque se 300 pessoas precisarem do tratamento por 3 meses, o que é preconizado, serão 900 tratamentos só aí”, enfatizou.

A meta inicial do projeto é atender às comunidades do Tiningu, na região do Planalto; São Pedro e Arapixuna, no Arapiuns; Surucuá e Parauá, no Tapajós; e Juá, Floresta e Amparo, na área urbana.

Próximo passo

O professor Wilson Sabino revela que a expectativa é que o projeto possa se consolidar e virar um programa efetivo dentro do município de Santarém e região. “Vai depender muito das parcerias com as prefeituras e isso envolve uma série de questões que são as contrapartidas”, enfatizou.

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