Tecnologia para tratamento do lixo pode reduzir impacto dos aterros à população, aponta enquete
O Liberal ouviu opinião dos internautas sobre o impacto dos aterros sanitários à população paraense
A Região Metropolitana de Belém vive um impasse quando o assunto é o futuro da destinação do lixo. Isso porque, no próximo dia 31 de agosto, o aterro sanitário de Marituba, que recebe os detritos de Belém e Ananindeua, além do município sede, irá encerrar as atividades. Diante disso, até o momento, as prefeituras municipais e/ou o Governo do Estado ainda não apresentaram alternativa para o destino dos resíduos. Para completar, ontem (31), a licitação aberta pela Prefeitura de Belém para contratar empresa para prestar serviço de limpeza urbana no município foi suspensa por decisão da justiça. Diante do cenário, o Grupo Liberal promoveu uma enquete questionando os leitores sobre o que falta para que os aterros de tratamento de lixo urbano se tornem menos impactantes à população.
As opções dadas aos internautas eram: estudos aprofundados sobre áreas que recebem lixo; mais acompanhamento da saúde da população que vive perto dos aterros; mais investimentos em tecnologia para tratar o lixo; e maior fiscalização em cima das operações dos aterros.
O resultado da enquete mostra que a maioria dos leitores está alinhada na questão. No Facebook, mais investimento em tecnologia para tratar o lixo foi a opção mais votada pelos internautas, com 61% de participação. A segunda colocação foi maior fiscalização em cima das operações de aterros, com 17%. Estudos aprofundados sobre áreas que recebem lixo (15%) e mais acompanhamento da saúde da população que vive perto dos aterros (7%) foram a terceira e quarta posição, respectivamente.
O resultado se repetiu no Twitter. Nesta rede social, investimento em tecnologia para tratar o lixo foi a opção escolhida por 70% dos usuários. Fiscalização em cima das operações dos aterros (20%), estudo aprofundado nas áreas dos aterros (10%) e cuidado com a saúde da população perto dos aterros (0%) apareceram na sequência.