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Sespa esclarece o processo de investigação de casos suspeitos de Covid-19

A orientação diante de casos suspeitos é orientar o isolamento ao paciente e às pessoas de seu convívio social

Agência Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) enfatiza que é fundamental o preenchimento adequado da ficha de notificação dos casos suspeitos de Covid-19 pelos profissionais de saúde, com todos os dados pessoais do paciente e todas as informações relacionadas aos sinais, sintomas e circunstâncias que levaram à suspeita. A diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, explica que quando um caso é definido como suspeito a Vigilância Epidemiológica Municipal já orienta que paciente e seus contatos devem ficar em isolamento.

Quando o resultado é liberado como positivo, a Vigilância prossegue a investigação sempre pelo município de residência - onde o paciente mora. "No entanto, nesse momento, algumas vezes é descoberto que o paciente reside num município, mas foi atendido em outro. Isso, a gente só consegue descobrir quando a equipe entra em contato com o paciente e confirma seus dados pessoais, verifica se a data dos primeiros sinais e sintomas está correta, orienta novamente que ele deve ficar em isolamento, assim como as pessoas que tiveram contato com ele", detalhou a diretora.

Ana Lúcia Ferreira alertou, no entanto, que se uma pessoa mora em um município, por exemplo, mas trabalha em outro, a Vigilância Epidemiológica informa também ao município onde a pessoas trabalha para fazer o isolamento das pessoas que, porventura, tenham mantido contato com esse paciente positivo para Covid-19. "A Vigilância também exclui duplicidade de casos notificados por mais de um serviço", assegurou Ana Lúcia Ferreira.

Notificação de casos 

Até o momento, o Pará tem confirmados 123 casos de Covid-19 e cinco óbitos pela doença, sendo três em Belém, um em Santarém (na região oeste) e um em Cametá (no Baixo Tocantins).

A Sespa e as Secretarias de Saúde dos municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB) estabeleceram um fluxo de atendimento de casos suspeitos de Covid-19, que precisa ser seguido pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto Atendimento (Upas). "As Unidades Básicas devem receber o paciente com síndrome respiratória, oferecer uma máscara e logo separá-lo dos demais pacientes, para o médico atender e fazer o devido encaminhamento", disse Ana Lúcia Ferreira.

Ela ressaltou, ainda, que apenas os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) terão, obrigatoriamente, as amostras coletadas para análise do novo coronavírus, e que a notificação do caso suspeito deve ser feita imediatamente até 24 horas para a Vigilância Municipal.

Prevenção redobrada 

Não há vacina contra o novo coronavírus e nem tratamento específico, com nenhum antiviral, apenas tratamento de suporte de acordo com a sintomatologia do paciente. Portanto, a melhor forma de se evitar o contágio é adotar as medidas preventivas: lavar as mãos sempre com água e sabão ou higienizar com álcool em gel; evitar locais com aglomeração de pessoas; manter locais ventilados e evitar contato próximo com pessoas que tenham eventualmente tosse e espirro, e manter a etiqueta da tosse e do espirro, que é proteger a boca ou nariz com lenço de papel ou com o lado interno do cotovelo, para evitar contaminação de outras pessoas.

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Neste momento, a principal orientação do governo estadual é que a população mantenha distanciamento social ficando em casa, para reduzir os riscos de contágio em locais públicos; usar máscaras cirúrgicas ou de pano se precisar sair, e que as pessoas com algum sinal ou sintoma gripal leve permaneçam em isolamento domiciliar, e só procurem atendimento médico se houver piora do quadro clínico, exceto os pacientes com doenças crônicas e idosos acima de 60 anos, que devem procurar atendimento imediatamente. Essas medidas ajudam para diminuir o número de pessoas acometidas pela Covid-19.

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