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Sespa entrega máscaras e álcool a comunidades quilombolas de 35 municípios

Medida é preventiva, ao passo que a pandemia provocada pelo atual coronavírus avança rumo ao interior do Estado e comunidades tradicionais

Victor Furtado
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Comunidades quilombolas de cinco regiões do Pará — Marajó, Baixo Amazonas, Guajará, Tocantins e Nordeste, somando 35 municípios — receberam, da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), kits com máscaras e álcool 70% líquido. Essa foi uma medida para facilitar o acesso a esses itens essenciais de proteção e prevenção da circulação do coronavírus sars-cov-2, causador da covid-19. Nas últimas semanas, a pandemia começou a sair dos centros urbanos e avançar rumo ao interior, ameaçando comunidades indígenas e de remanescentes de quilombos.

 

 

Ao todo, os kits somavam 19 mil máscaras em 300 litros de álcool líquido. A entrega dos materiais foi feita pela Coordenação Estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais. Quem recebeu foi o assessor de projetos do Quilombo África, Raimundo Magno Cardoso Nascimento, no escritório do Filhos do Quilombo, em Belém. Participaram a coordenadora estadual de Saúde Indígena e Populações Tradicionais, Tatiany Peralta, e as técnicas da área Edilma Azulay, Patrícia Gomes e Rosângela Napoleão.

Tatiany Peralta informou que o repasse das máscaras e do álcool a 70%, coincidentemente, atendeu uma necessidade relatada pela Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará (Malungu). No dia 21 deste mês, houve uma reunião para discutir as ações de saúde nas comunidades quilombolas, frente à pandemia de covid-19. "Muitas comunidades estão fazendo barreiras sanitárias por conta própria, para reduzir os riscos de contaminação entre a população quilombola, e as máscaras serão muito importantes para as pessoas que atuarem nessas barreiras", disse.

Além de repassar materiais para as medidas preventivas, a Sespa vem orientando e capacitando profissionais e gestores municipais de saúde quanto às notas técnicas, protocolos e fluxos estabelecidos para a assistência aos pacientes confirmados ou com suspeita de covid-19 em comunidades quilombolas.

A coordenação também tem monitorado, com apoio dos Centros Regionais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde, os casos suspeitos e/ou confirmados, descartados, recuperados e de óbitos por covid-19. Sobretudo, em municípios onde há comunidades quilombolas. "Nosso objetivo é fortalecer os serviços de saúde para a detecção, notificação, investigação e monitoramento de prováveis casos suspeitos, com a identificação dos indígenas e quilombolas, conforme as orientações do Ministério da Saúde", ressaltou Peralta.

Para intensificar as ações voltadas ao enfrentamento da pandemia de covid-19, nessas comunidades também foi criado um grupo de trabalho entre Sespa, Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Malungu e líderes quilombolas.

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