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Secretário de Saúde destaca importância de atuação dos médicos cubanos no enfrentamento ao novo coronavírus no Pará

Ao todo, são 86 médicos que ficaram no Pará atuarão na linha de frente

Redação Integrada

Após se recuperar da Covid-19, o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, se reuniu, na sexta-feira, 24, com os médicos cubanos contratados pelo governo do Estado para atuação no atendimento a pacientes com o novo Coronavírus. 

O Pará conta com 46 médicos cubanos contratados para atuar no Hospital de Campanha em Belém. Ao todo, são 86 médicos que ficaram no Estado após o encerramento do Programa Mais Médicos, do governo federal. São médicos que já trabalharam no Brasil, mas com o fim do programa estavam impedidos de exercer a medicina em território brasileiro. Para o secretário Alberto Beltrame, a colaboração deles neste momento é um gesto de solidariedade e soma de esforços.
O secretário Alberto Beltrame ressaltou o respeito à categoria, mas frisou que o momento é de calamidade pública na área de saúde. "A presença dos médicos cubanos representa uma grande corrente de solidariedade entre os povos. O momento em que vivemos é de grave calamidade na saúde pública. O governo do Estado os contratou e os colocou na linha de frente para auxiliar a salvar vidas de mais paraenses. Quero deixar claro que respeitamos o Conselho Regional de Medicina (CRM), respeitamos os colegas médicos brasileiros, mas pedimos a compreensão de todos para o momento em que estamos vivendo. É um momento de solidariedade, de somar esforços no combate ao inimigo comum, que é o vírus. Independentemente da nacionalidade, de qualquer barreira, somos humanos, irmãos, e isso é o que importa, contar com todos para salvar vidas, que é o nosso bem maior", enfatizou o secretário.
O médico cubano Pedro Eduardo Cadete é formado pela Universidade de Oriente, em Santiago de Cuba, e está no Brasil há três anos. Ele disse que ficou no País porque se casou. “Estou casado e gosto muito do Brasil. Moro em Jacundá (sudeste do Pará) e vim para Belém ajudar no atendimento aos pacientes com o novo Coronavírus. Essa é uma oportunidade para eu voltar a exercer a medicina. Desde que o Programa Mais Médicos acabou eu estava desempregado”, informou.

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