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Salinas: Com mais de 700 casos em julho, saiba o que fazer após acidentes com arraias e águas-vivas

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), a incidência de arraias, águas-vivas e caravelas é normal no município. Confira como evitar acidentes e o que fazer em caso de contato com animais aquáticos

Fernando Assunção

Na semana passada, viralizou nas redes sociais imagens que mostram a aparição de uma arraia na Praia do Farol Velho, em Salinópolis, nordeste do Pará. O animal assustou os frequentadores do local, já que o contato com o seu ferrão representa perigos aos seres humanos, mas, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), a incidência de arraias é normal no município, visto que estão em seu habitat natural. 

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Corpo de Bombeiros orienta sobre acidentes com animais aquáticos
De junho a outubro do ano passado, mais de 120 ocorrências foram registrados no Marajó e cerca de 50 acidentes na região do Salgado.

No balanço parcial de julho deste ano, até o dia 26, Salinas registrou 730 acidentes com animais aquáticos, que incluem, além das arraias, águas-vivas, caravelas, entre outros. O número parcial de registros deste verão é cerca de 20% maior do que o total de casos de julho de 2022, quando 593 acidentes com esses animais foram contabilizados pelos Bombeiros. 

Segundo a corporação, as ocorrências costumam ser maiores no mês de julho, já que Salinas é um dos destinos mais procurados pelos turistas e o fluxo de banhistas aumenta de forma considerável durante o período de férias escolares. A Praia do Atalaia tem o maior índice de acidentes envolvendo o contato de pessoas com arraias, águas-vivas e caravelas. Também há registros nas praias do Farol Velho, Maçarico e Corvina.

Bombeiros dão dicas para evitar acidentes com animais aquáticos

Com o objetivo de prevenir esse tipo de acidente, o CBMPA destaca uma série de medidas para os banhistas desfrutarem de um ambiente seguro nas praiasAs recomendações são:

  • Procurar a barraca dos guarda-vidas para pedir orientações sobre pontos específicos na praia onde a incidência desses acidentes são maiores;
  • Evitar andar descalço, especialmente na linha da maré, para evitar o risco de tocar em animais aquáticos, mesmo que aparentemente mortos na areia, pois o veneno ainda pode ser liberado;
  • Não colocar as mãos em tocas ou qualquer tipo de abertura desconhecida.

O que fazer em caso de contato com arraias

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  • Buscar ajuda médica ou dirigir-se a um posto de Guarda-Vidas para o tratamento adequado;
  • Não lavar a região ferida com água doce;
  • Lavar com a água do mar ou com vinagre, que inibem a dor e neutralizam as toxinas no corpo humano.
Pará