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Reitor da UFPA participa de encontro internacional que define a realização da CRES+5 no Brasil

O encontro foi promovido nos dias 22 e 23 de março, em Córdoba, Argentina, pelo Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe (Iesalc/Unesco).

O Liberal

O reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Emmanuel Zagury Tourinho, participou, como presidente do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), da primeira reunião preparatória para a Conferência Regional de Educação Superior +5 (CRES+5) da América Latina e Caribe, que será sediada no Brasil, em março de 2024. O encontro foi promovido nos dias 22 e 23 de março, em Córdoba, Argentina, pelo Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e Caribe (Iesalc/Unesco). O evento congregou as principais universidades e organizações de ensino superior de todos os países da região.

Da delegação brasileira, além do reitor da UFPA e presidente do GCUB, participaram representantes do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

Emmanuel Tourinho explicou que a reunião foi iniciada com a proposta de realização da CRES+5 no Brasil. “Neste evento preparatório, definiu-se que a reunião acontecerá em Brasília, organizada pelo governo brasileiro, em março de 2024. Discutiram-se, ainda, temas prioritários para o debate e a dinâmica de elaboração de contribuições que devem subsidiar as discussões e a confecção de uma Declaração, ao final da conferência. Os temas incluem os impactos da pandemia do novo coronavírus na educação superior, a transformação digital nas Universidades, a integração da educação superior na América Latina e Caribe, o papel das Universidades frente à agenda 2030 da ONU e os objetivos de desenvolvimento sustentável, a universalização do acesso à educação superior no continente, dentre outros”, detalhou.

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Para o reitor da UFPA, “a reunião foi importante para construir um consenso sobre os vários aspectos políticos e operacionais da preparação da CRES+5”. Desde a realização da Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe, em 2018, estabeleceu-se uma dinâmica de diálogo entre várias organizações dos países latinoamericanos e caribenhos comprometidas com o debate sobre políticas públicas para a educação superior. “O Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB) está integrado a esse esforço para que essas organizações, que representam instituições, sistemas universitários, comunidades acadêmicas e sociedade civil, sejam protagonistas nas decisões da CRES+5”, enfatizou Emmanuel Tourinho.

Ainda segundo o reitor, os cortes em orçamentos de universidades também foi um dos temas debatidos e estará presente na CRES+5. “Desde a conferência realizada em 2018, afirmou-se o entendimento de que a educação superior é um bem público social, direito humano universal e dever do Estado. Para que isso se realize plenamente, é indispensável que os estados nacionais assumam a responsabilidade sobre a oferta de educação superior, incluindo orçamentos compatíveis com esse desafio. O avanço da mercantilização da educação superior, no Brasil e em outros países latinoamericanos e caribenhos, é uma preocupação compartilhada por todos”, apontou.

Tourinho defendeu ainda que as universidades amazônicas precisam ocupar espaços e assumir protagonismo nas organizações que atuam em favor do desenvolvimento da educação e da ciência. “Só assim nossa realidade será levada em conta na definição de políticas, programas e ações estratégicas. Já estive na presidência da Andifes e pude perceber como isso faz diferença. Agora, na presidência do GCUB, tenho procurado dar maior visibilidade às instituições da região no diálogo com potenciais parceiros”, explicou.

Pará