Peixes ficaram mais caros em janeiro deste ano no Pará
A tendência para os próximos meses é que o aumento continue, sinaliza o Dieese
Seguindo a alta de preços observada desde o ano passado, os pescados consumidos pelos paraenses iniciou o ano ficando ainda mais caros. O maior aumento registrado foi de 11,57%, no preço do cação, segundo dados da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A pesquisa acompanhou os preços dos 38 tipos de pescados mais consumidos pelos paraenses, como a sarda, a pratiqueira, a pescada branca e a gorijuba, além do camarão regional e o caranguejo. Em alguns casos, os reajustes foram superiores à inflação, estimada em torno de 10% para o mesmo período.
VEJA MAIS
Na análise, apenas alguns tipos de pescados apresentaram baixa no preço, como o mapará, que ficou 11,93% mais barato, o tamuatá, com queda de 4,28% e a tainha, cujo preço baixou 1,21%.
O Dieese avalia que, nos próximos meses, a tendência continua sendo o crescimento no valor de venda dos produtos, “em virtude dos problemas conjunturais que envolvem a comercialização do pescado em todo o Pará”.