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Outubro Rosa: especialista ensina sobre autocuidado, prevenção e controle do câncer de mama

A enfermeira, pós-graduada em saúde pública e em educação para saúde Rivana Oliveira fala sobre os desafios da conscientização sobre o câncer de mama

Patrícia Baía

A Coordenadora da Saúde da Mulher em Castanhal, Rivana Oliveira, fala sobre os desafios da conscientização sobre o câncer de mamaEnfermeira, pós-graduada em saúde pública e em educação para saúde. Ela é servidora pública do município há 15 anos e, há 2 anos, à frente da coordenação do município.

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Na sua opinião, porque os índices de câncer de mama ainda são altos?

 Pela falta de acesso aos exames diagnósticos e a dificuldade de muitas mulheres em se ausentar do trabalho, ou ainda pela falta de informação.

Segundo pesquisas do Inca, cerca de 30% dos casos da doença poderiam ser evitados com um estilo de vida mais saudável e pequenas mudanças no dia a dia, porém, muitas mulheres ainda têm resistência em mudar os hábitos alimentares e a praticar atividades físicas. Qual o motivo? 

Sim, pela dificuldade de conscientização dessas mulheres.

Como fazer com que a conscientização da prevenção do câncer de mama não se restrinja somente ao mês de outubro?

Trabalhar todos os meses nas unidades de saúde durante a sala de espera abordando esse tema antes da coleta de PCCU (prevenção do câncer de colo de útero) e realizando o auto exame das mamas.

Tanto os profissionais médicos como os enfermeiros podem solicitar a mamografia de rastreio para as mulheres de 50 a 69 anos durante o ano todo, e para as mulheres com sintomas os médicos solicitam a mamografia diagnóstica.

Quais são os principais indícios de que a mulher pode estar doente?

É importante abordar os sintomas:

  • Retrações da pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja;
  • saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo chegando até sujar o sutiã;
  • vermelhidão da pele da mama;
  • pequenos nódulos palpáveis nas mamas e axilas.
Pará