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Mulheres vão ao Ministério Público pedir o fim da violência obstétrica nos hospitais de Marabá

A semana da mulher foi marcada por mobilizações diversas em toda a cidade e uma delas levou um grupo de mulheres até a sede do MP em Marabá; elas cobram providências diante da morte de mães e bebês no hospital municipal

Tay Marquioro

A semana da mulher foi marcada por mobilizações diversas em toda a cidade e uma delas levou um grupo de mulheres até a sede do Ministério Público do Estado (MPPA) em Marabá. Com faixas e cartazes, elas pediam o fim da violência obstétrica e respostas do órgão sobre as denúncias já registradas relatando casos de mães e bebês que morreram ou ficaram com sequelas em partos realizados no Hospital Materno Infantil (HMI), que é de gestão do município.

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O que diz a Secretaria Municipal de Saúde

Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde se manifestou por meio de nota em que informa que a gestão do HMI não mede esforços para melhorar seu atendimento. Atualmente, diz a nota, a maternidade atende 1,2 milhão de pessoas do Sul e Sudeste do Estado e “muitas delas chegam ao hospital já em estado de risco, sem pré-natal na sua cidade de origem e muitas vezes sem qualquer cuidado durante a gestação”. A nota ressalta ainda a importância de que os municípios vizinhos tenham a responsabilidade também com as suas gestantes, pois muitos encaminham a mãe sem nem mesmo prontuário para o HMI. Ainda de acordo com a Secretaria, todos os meses nascem mais de 600 novas vidas na unidade.

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